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Governo sem “nenhum elemento que obrigue a alterar o nível de ameaça”

05 jul, 2017 - 17:12

Ministro dos Negócios Estrangeiros sublinha que "isso não significa que não tenham sido tomadas medidas de reforço da segurança pública e de partilha de informação”, na sequência do furto de armas de guerra em Tancos.

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O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, garante que não existe “nenhum elemento que obrigue a alterar o nível de ameaça” em Portugal, após o furto de armas de guerra em Tancos.

“Os efeitos do furto, em temos de segurança, não são de molde a requerer mudança do nível de ameaça identificado", disse Augusto Santos Silva aos jornalistas no final de uma reunião dos órgãos de segurança do Estado.

"O nível de ameaça em Portugal continua a ser moderado. A avaliação faz-se sempre de forma dinâmica e permanente”, sublinhou o chefe da diplomacia portuguesa.

Augusto Santos Silva, que representa o Governo durante as férias do primeiro-ministro, frisa que "isso não significa que não tenham sido tomadas medidas de reforço da segurança pública e de partilha de informação”.

Questionado sobre se já é possível saber como e quando aconteceu o furto de armas de guerra em Tancos, o ministro apenas disse que "a resposta será dada pela investigação criminal em curso".

O ministro dos Negócios Estrangeiros disse ainda que os serviços e forças de segurança "estão a dar o seu melhor para mitigar esta ocorrência" e por identificar os autores do assalto, com o objectivo de "levá-los à justiça e recuperar o material furtado".

Imagem de Portugal não sai beliscada

Augusto Santos Silva insiste que a imagem da segurança do país não sai beliscada e assegura que os aliados compreendem que foi um incidente, a que todos estão sujeitos.

A reunião contou com a presença dos ministros da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, e da Justiça, Francisca Van Dunem, mas onde o titular da Defesa se fez representar pelo secretário de Estado.

Augusto Santos Silva justificou a ausência de Azeredo Lopes com motivos de agenda, uma vez que o ministro da Defesa esteve num encontro em Coimbra com o Presidente da República.

Questionado sobre se a ministra da Administração Interna e o ministro da Defesa mantêm a confiança do Governo, Santos Silva garante que sim.

Em contacto permanente com o primeiro-ministro

Em relação às férias de António Costa, o ministro dos Negócios Estrangeiros diz que tem mantido contacto permanente com o chefe do Governo

“Estou em comunicação permanente com o primeiro-ministro pelos diferentes meios que a vida moderna permite, mas sim é verdade também falado. Falado, por escrito, por mensagem”, sublinhou.

A reunião desta quarta-feira serviu para fazer um ponto da situação da segurança interna na sequência do furto de material militar em Tancos.

A delegação do Governo na reunião nas instalações do Sistema de Segurança Interna, foi chefiada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros.

A reunião foi conduzida pela Secretária-geral do Sistema de Segurança Interna e contou igualmente com as presenças de representantes da Procuradoria-Geral da República, Chefia do Estado-Maior General das Forças Armadas, Sistema de Informações da República Portuguesa, GNR e PSP, PJ, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Polícia Marítima, Serviço de Informações e Segurança e Serviço de Informações Estratégicas de Defesa.

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  • Victor
    05 jul, 2017 Lx 20:32
    Um dos 50 'LOW' (lança foguetes ligeiro) neutraliza um carro de combate, e pode facilmente abater um avião comercial na descolagem, destruir uma carruagem dum combóio ou um autocarro a umas boas dezenas de metros de distância. E se acontecer e lá dentro forem os defensores da bandalheira ou familiares, ou até familiares do ministro da propaganda ou ele? Será que não o preocupa? Pelos vistos preocupa o Costa que continua refugiado na ilha e está com medo voltar!
  • Pedro
    05 jul, 2017 Bencatel 18:53
    Grandes comentadores, são do tipo - roubaram a casa trancas à porta - meus caros agora apenas se tem que perceber quem, de dentro, ajudou no roubo. Interessante, quando fui militar não existiam câmaras nem muitos veículos automóveis mas as rondas eram feitas, a pé.
  • Paulo
    05 jul, 2017 Lisboa 18:04
    Para o António Florindo: A credibilidade deste Sr. começa logo ao já ter sido Ministro da Defesa, ao ter conhecimentos militares e de guerra. Tudo dito
  • Americo
    05 jul, 2017 Leiria 18:02
    Não se passa nada. Até os tais dois ministros estão à altura do governo. Isto é, baixo nível.
  • Luis
    05 jul, 2017 Lisboa 18:02
    Se Portugal não tem capacidade para guardar em segurança material de guerra melhor seria não ter material algum e evitar passar vergonhas. Se o Estado não garante a segurança deste material como pode garantir a segurança da população
  • alexandre
    05 jul, 2017 aguiar 17:58
    quando não sabemos o que dizemos (besteiras) o melhor é não dar opinião
  • Luis
    05 jul, 2017 Lisboa 17:58
    Se Portugal não tem capacidade para guardar em segurança material de guerra melhor seria não ter material algum e evitar passar vergonhas. Se o Estado não garante a segurança deste material como pode garantir a segurança da população
  • António Florindo
    05 jul, 2017 Algueirão- Mem Martins 17:52
    Mas, qual é a credibilidade deste ministro que, desvaloriza todas as verdades que possam desacreditar este governo socialista? Ainda não me esqueci do caso da agressão a um cidadão português, no Alentejo, por dois iraquianos, gémeos, para além de outros que não foram identificados, porque não convinha, e que eram os filhos do embaixador do Iraque em Portugal. O senhor Augusto S.S. apareceu a comentar o sucedido e, na sua arrogância e pseudo firmeza, que não possui, garantiu que ia ser feita justiça e outras promessas. Que justiça? Meteu foi o rabo entre as pernas e levou uma banhada dos gémeos e do embaixador do iraque. Aí, valente Augusto! São só mentiras e falsidades. Serve para tudo o que lhe convém, até para substituir o rato António Costa, que em grave crise do País, fugiu de Portugal, para parte incerta e desconhecida, sob o pretexto de ter férias marcadas. É com gente desta que podemos contar para governar e garantir a segurança do nosso País?...
  • ZeCarlos
    05 jul, 2017 Coina 17:42
    Não se passa nada! Afinal só roubaram munições, explosivos e armas de guerra! Coisa de pouca importância. Quando os terroristas se rebentarem com as nossas armas vêm a correr dizer que foram circunstâncias raras que proporcionaram a calamidade e que nada faria prever a desgraça! Acordem senhores militares e ponham esta corja socialista a andar deste país para fora. Eles estão claramente a tentar destruir Portugal.
  • J.Simões
    05 jul, 2017 Lisboa 17:41
    À pois não! Assaltam-se paiois da tropa todos os dias. Este homem perde o tempo a "malhar na direita" e depois diz destas!

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