Basta 1,5 milhões de euros para o Sporting "blindar" Gelson

O Sporting poderá blindar Gelson Martins com uma cláusula de rescisão proibitiva, mediante o pagamento de um prémio de 1,5 milhões de euros.

Segundo o jornal "Record", na altura em que Gelson Martins renovou contrato, no início deste ano, até 2022, com cláusula de rescisão de 60 milhões, o Sporting incluiu nas negociações uma espécie de cláusula "anti-tubarões".

O cenário é simples. Tendo em conta as loucuras que se têm cometido no presente mercado de transferências, com guarda-redes vendidos por 40 milhões de euros, vários defesas comprados por 30 milhões, avançados vendidos por 40 milhões e os valores astronómicos falados por Mbappé, do Mónaco, não seria de estranhar que algum "gigante" europeu decidisse investir uma quantia desmesurada no 77 leonino.

Perante uma cláusula, de 60 milhões de euros, que no mercado actual, sedento de jovens promessas, se torna parca, o Sporting reservou-se o direito de aumentar tal valor para os 100 milhões de euros, mediante o pagamento adicional de um prémio de 1,5 milhões de euros ao internacional português, ainda segundo o "Record".

Cláusula "louca" para um mercado ainda mais "louco"

Deste modo, Bruno de Carvalho, agora responsável pela "pasta" do futebol em Alvalade, poderá "fintar" quaisquer intenções de bater os 60 milhões de euros da cláusula do extremo, de 22 anos, aumentando o valor da mesma para números proibitivos, que desencadearão um de dois cenários: o bater de todos os recordes de transferências nacionais ou a manutenção do jogador de leão ao peito.

Caso se verifique o pagamento do referido prémio, Gelson Martins igualará o agora colega verde e branco Bruno Fernandes como o jogador com a cláusula de rescisão mais elevada do nosso campeonato. Tudo "apenas" por 1,5 milhões de euros. Tentador, especialmente numa altura em que o extremo é peça fundamental no esquema de Jorge Jesus e se fala das possíveis vendas dos capitães Patrício, William e Adrien.

Um dado que se apresenta, de facto, como uma "almofada" confortável para Bruno de Carvalho nas negociações e, acima de tudo, na intenção de segurar um jogador que, na temporada passada, garantiu 10 assistências na Liga NOS e sete golos em todas as competições.