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Taça das Confederações

Portugal-Chile. A chave da meia-final estará nos erros cometidos

28 jun, 2017 - 12:45

Macarena Ramos, hoquista chilena do Benfica, acredita que numa partida tão igualada, como é a meia-final entre os campeões europeu e sul-americano, vai ser decidida nos pormenores.

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Portugal está a pouco mais de 90 minutos da final da Taça das Confederações, que decorre na Rússia. Para lá chegar, tem de ultrapassar o Chile na meia-final, esta quarta-feira.

Quase um ano depois do feito no Europeu, a selecção nacional tenta atingir o jogo decisivo da prova que serve antecâmera ao Mundial do próximo ano, também na Rússia. A congénere chilena, detentora da Copa América, com nomes como Alexis Sánchez, Arturo Vidal ou Claudio Bravo, será um osso duro de roer.

Em Portugal, o encontro vai ser seguido com especial atenção por Macarena Ramos, hoquista chilena do Benfica. Em entrevista a Bola Branca, a atleta de 20 anos, referência da selecção do seu país da modalidade, acredita que a diferença pode estar no pormenor dos erros cometidos.

"Vai ser um jogo bem disputado. A equipa que aproveitar melhor os erros do adversário vai ganhar", observa. Portugal tem Cristiano Ronaldo, a estrela maior do torneio, mas Macarena assegura que os chilenos "não têm receio". "Respeitam o Ronaldo como respeitam qualquer outro jogador de qualquer outra selecção", frisa.

Maca Ramos elege, ainda, as suas figuras de ambos os conjuntos. "A selecção do Chile tem muitos bons jogadores. Eduardo Vargas brilha pouco na sua equipa e chega à selecção e marca nos jogos quase todos. É um jogador que na selecção brilha como poucos", justifica.

Na selecção portuguesam, o favorito da hoquista encarnada é Bernardo Silva, que está em dúvida para a partida.

Perspectiva "roja"

O Chile é treinado pelo ex-FC Porto Pizzi, mas isso não significa uma vantagem para os sul-americanos. "O futebol mudou em vários aspectos e o futebol português não é muito seguido no Chile", refere Macarena.

O apoio do público é um "factor de motivação" para a selecção chilena, que levou cerca de 10 mil adeptos para a Rússia. "No Chile, o futebol é muito seguido e a selecção ainda mais, depois de ter ganho duas competições seguidas. Se o Chile já puxava muito pelo futebol, agora ainda mais".

A Taça das Confederações serve de lançamento do Mundial, mas tal não quer dizer que quem ganhar seja, desde já, favorito à vitória na prova de 2018. "São competições completamente diferentes", opina a atleta. "Quem ganhar e quem ficar em último tem as mesmas possibilidades de ganhar o Mundial".

Maca Ramos está em Portugal desde 2015, mas o coração ainda não se dividiu totalmente. "Quero que ganhe o Chile, mas se perder, prefiro que perca com Portugal, o país em que estou a viver e pelo qual tenho muito respeito", explica.

O Portugal-Chile realiza-se esta quarta-feira, pelas 19h00 (hora portuguesa), em Kazan. Um jogo com acompanhamento na Tertúlia Bola Branca e em rr.sapo.pt.

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