Pizzi não olha a alturas ou nacionalidades. "O nosso objectivo é estar na final"

Portugal vai defrontar o Chile nas meias-finais da Taça das Confederações, uma selecção que Pizzi respeita, mas está preparado para ultrapassar, rumo à final.

"O Chile é um adversário complicado. Tem bons jogadores que jogam em grandes clubes mundiais", analisou o médio do Benfica, esta segunda-feira, em conferência de imprensa de antevisão da partida. "Nós temos de fazer o que temos vindo a fazer e dar continuidade a isso, fazendo um bom jogo e respeitando o adversário. O nosso objectivo é estar na final".

O adversário podia ter sido a Alemanha, teoricamente mais difícil, mas Pizzi sublinhou que "qualquer um seria complicado". "Vamos defrontar uma das seleções favoritas, juntamente com a Alemanha, e sabemos das dificuldades, mas vamos preparar-nos bem para na quarta-feira fazermos um bom jogo", garantiu.

A altura dos jogadores chilenos "é irrelevante" ou, pelo menos, "interessa pouco". "Temos de nos preocupar com outros aspectos. O Chile tem jogadores que podem resolver a qualquer momento. A nível individual e coletivo têm uma excelente selecção", observou o médio, de 27 anos.

Dois Pizzi's e orgulho no grupo

Pizzi não tem tido muitos minutos, mas desvaloriza a situação. "Sempre disse que é um orgulho estar aqui a representar a selecção. Não tenho muitas internacionalizações, mas o convívio com os mais experientes é sempre importante para mim e para quem começa o trajeto na seleção. Aprendemos todos, os mais novos e os mais velhos. Temos um grupo fantástico e que está todo a remar para o mesmo lado", afirmou.

O mercado, assegurou o jogador, não condiciona o grupo. "A mim não me afecta em rigorosamente nada e aos outros também não. Estamos focados na selecção e o mercado fica um bocado de lado. Estamos focados no que podemos controlar, que é o nosso trabalho, e em dar o melhor em prol da selecção", referiu.

A alcunha de Luís Miguel Afonso Fernandes, ou Pizzi, vem do treinador do Chile, Juan Antonio Pizzi. "Quando era mais novo, ele jogava no Barcelona e, como no bairro jogava com os amigos e fazia alguns golos, e ele estava numa excelente forma, eles começaram a chamar-me Pizzi. Ficou até agora", explicou o internacional português. No final do jogo, "um abraço", mas algo ainda mais importante.

"No final, espero que o Pizzi português possa sorrir e estar no domingo na final", rematou.

A selecção parte esta segunda-feira, pelas 14h15 (hora portuguesa), para Kazan, onde vai disputar o duelo das meias-finais. O Portugal-Chile joga-se esta quarta-feira, a partir das 19h00, na Arena Kazan. Jogo com acompanhamento na Tertúlia Bola Branca e ao minuto em rr.sapo.pt.