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Ataque em Londres

Theresa May apela ao combate ao “extremismo brutal”. “Isto tem de mudar”

04 jun, 2017 - 11:20

Primeira-ministra declara que chegou a altura de rever a estratégia e a legislação contra o terrorismo no Reino Unido, alertando para uma “nova tendência” nos ataques, a qual não se pode descurar.

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Theresa May e o combate ao “extremismo brutal”. É tempo de dizer “chega”.
Theresa May e o combate ao “extremismo brutal”. É tempo de dizer “chega”.

A primeira-ministra britânica condenou este domingo o ataque “brutal” de sábado ao Borough Market, na zona da Ponte de Londres, que fez sete mortos e pelo menos 48 feridos.

Três terroristas avançaram com uma carrinha branca para dentro da multidão na ponte de Londres, tendo depois saído da viatura e desatado a esfaquear pessoas que passeavam nas ruelas do Borough Market, um dos mercados de frescos mais populares da capital britânica.

Theresa May sublinhou que os atacantes foram confrontados e abatidos pela polícia em oito minutos, e elogiou a coragem da polícia e dos serviços de emergência, assim como das pessoas “que se defenderam e que defenderam outros”.

É o terceiro ataque em três meses no Reino Unido. Desde Westminster, a 22 de Março, a polícia conseguiu travar cinco ameaças credíveis, confirmou May.

“Estamos perante uma nova tendência no que toca ao terrorismo: já não existem apenas ataques bem planeados ou actos isolados, mas sim perante atacantes que, inspirados por terceiros, os imitam usado os métodos mais básicos”, declarou.

Apesar dos três ataques - Westminster, Manchester Arena e agora a Ponte de Londres - não estarem ligados pelos seus protagonistas, estão ligados pelo fenómeno do "islamismo extremista".

“As coisas precisam de mudar”, afirmou a primeira-ministra.

Theresa May apela a que não se dê "um espaço seguro" a terroristas, sobretudo na internet, propondo uma maior colaboração internacional neste campo, e considera que chegou a altura de rever a estratégia de contraterrorismo do Reino Unido, assim como o momento de rever a legislação.

Como sinal de respeito, acrescentou, as campanhas eleitorais dos dois principais partidos, Conservadores e Trabalhistas, foram suspensas, mas serão retomadas na segunda-feira. Garante a primeira-ministra que as eleições de 8 de Junho vão decorrer como planeado.

Este sábado, 3 de Junho, registaram-se pelo menos três incidentes em Londres: uma carrinha abalroou os transeuntes na London Bridge, a que se seguiu uma série de esfaqueamentos em Borough Market e um incidente em Vauxhall.

Os acontecimentos de London Bridge e Borough Market foram classificados como actos de terrorismo, enquanto o de Vauxhall foi declarado não relacionado.

O balanço mais recente dá conta de sete vítimas mortais e pelo menos 48 feridos. Os três atacantes foram abatidos pelas autoridades.

Comentários
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  • sabrino
    05 jun, 2017 Lisboa 15:45
    Os direitos das minorias conforme cá se diz são não referendáveis e são intocáveis.A integração dos emigrantes de culturas semelhantes é desde já difícil o que fará de culturas diametralmente opostas.Quando a integração pelo trabalho e conhecimento falha , a radicalização é extremamente fácil pois não há ligação ao País de acolhimento ,tradiçoes ,propriedade privada etc .A educação do núcleo familiar , religioso e comportamento exigido pela ascendência é diametralmente oposta á do Pais de acolhimento. Estas e outras razoes constituem um caldo propicio para a insastifaçao. Insatisfação essa que tb existe nos autoctones que a canalizam para as manifestações, através do voto , do crime ideológico ou golpe militarizado.Portanto nada de novo,os políticos europeus não quiseram ou souberam lidar com os contra valores e agora estão a pagar o preço.
  • João Lopes
    05 jun, 2017 Viseu 13:11
    Theresa May apela ao combate ao “extremismo brutal” e diz: “Isto tem de mudar”. Mas como? E como acabar, em Inglaterra, com a morte de seres humanos através do aborto (cerca de 226.000/ano, 620/dia)? São nascituros indefesos, inocentes, exterminados silenciosamente na barriga de suas mães e com o apoio do Estado!
  • SS
    04 jun, 2017 Pt 16:27
    Cada vez que há um atentado fico mais convencido de que quem vai ganhar são os terroristas. O que disse a Sra May é a prova disso. Entre outras coisas ela disse que " Não vão alterar a nossa forma de viver nem derrotar os nossos valores." A primeira parte da declaração é uma mentira, porque todos sabem que o terrorismo altera sempre a nossa vida e até altera de tal forma que muitas pessoas deixam mesmo de viver (MORREM). Depois quanto aos valores, eu pergunto: quais valores?? Não existem valores nenhuns nesta sociedade. Os políticos profanaram o sagrado. De que estais à espera? Os nossos primeiros ministros são ateus, os presidentes da república são divorciados... que exemplo são eles para a sociedade?
  • Antonio
    04 jun, 2017 Lisboa 14:19
    Basta! Temos de agir! Se os deles não os controlam ( ainda os desculpam dizendo têm que nos respeitar) basta ler a intervenção do sheik Munir... basta temos de por essa gente na ordem! Cada vez mais Marine Le Pen e Trump têm razão. Esta gente se não sentir medo portam-se como cobardes matando inocentes. Rua com eles ! Os que ficarem( porque já são cidadãos desde país) ou ou ,,, BASTA
  • couto machado
    04 jun, 2017 porto 12:40
    POIS TEM DE MUDAR O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL TEM, ACABANDO COM OS ESTADOS DE DIREITO E DEMOCRACIAS BALOFAS. SENÃO É O CAOS E O TERROR INSTALADOS.
  • otário cá da quinta
    04 jun, 2017 coimbra 11:52
    Olhe minha Senhora, não pense que o extremismo só está patente lá no islamismo. Não se esqueça que a Inglaterra deu com os pés na U. Europeia e portanto - QUEM NÃO ESTÁ COMIGO, ESTÁ CONTRA MIM!
  • Mario
    04 jun, 2017 Portugal 11:27
    Penso que nunca ira mudar... Voces politicos e que teem de mudar a vossa politica de multiculturismos pois a prova esta ai....

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