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​EUA impedem acordo sobre alterações climáticas no G7

26 mai, 2017 - 21:29

O grupo das nações mais industrializadas quer mais empenho das redes sociais e as companhias de internet para erradicar conteúdos relacionados com extremismo e terrorismo da rede.

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Os líderes do G7 não obtiveram hoje consenso sobre o combate às alterações climáticas, porque os Estados Unidos estão a rever a sua posição sobre a matéria e só tomarão uma decisão dentro de algumas semanas.

O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, em declarações à imprensa durante a cimeira do G7 que decorre hoje e no sábado na cidade siciliana de Taormina.

"Há uma questão que permanece em suspenso: o Acordo de Paris sobre o clima. O Governo norte-americano tem uma reflexão interna em curso sobre o Acordo de Paris" (2015), declarou.

Gentiloni, o anfitrião da reunião, disse que os restantes países "estão a tomar nota" deste processo, acrescentando que os parceiros dos Estados Unidos neste fórum confirmaram o seu "compromisso e determinação" em cumprir o Acordo de Paris e estão confiantes em que, assim que os Estados Unidos resolverem as suas questões internas, queiram participar.

"Os Estados Unidos confirmaram que têm em marcha uma reflexão com base na qual tomarão as suas decisões, que esperamos sejam positivas, nos próximos dias ou semanas", disse o dirigente italiano.

Fontes da Presidência francesa afirmaram que a discussão sobre este tema foi "franca e direta" e permitiu aos restantes países com assento à mesa do G7 apresentar aos Estados Unidos argumentos sobre a importância de ratificar o acordo e também de manter os compromissos assumidos e o nível de ambição.

"Há que ter em conta as posições de uns e outros, mas todos queremos um comunicado ambicioso", disseram as fontes.

G7 quer erradicar extremistas da internet

O grupo das sete nações mais industrializadas quer mais empenho das redes sociais e as companhias de internet para erradicar conteúdos relacionados com extremismo e terrorismo da rede.

A posição conjunta é conhecida quatro dias depois do ataque bombista de Manchester, que fez 22 mortos.

O G7 defende que empresas como Google, Apple, Facebook ou a Amazon podem fazer mais para travar a divulgação de mensagens de extremistas, que fazem a apologia de grupos terroristas como o autoproclamado Estado Islâmico.

Comentários
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  • Ela
    27 mai, 2017 Lisboa 13:59
    Não noticiem de modo tão doce! O comportamento do Sr. Trump, ao bloquear tudo o que conseguiu bloquear, foi vergonhoso e conduziu ao maior fiasco do G7. Este homem acabará mal e estrondosamente! Para bem da humanidade, tem de ser afastado.

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