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Secretária-geral do Sistema de Segurança Interna

Ciberataque. Autoridades nacionais estão em articulação com as internacionais

15 mai, 2017 - 13:20

Helena Fazenda, secretária-geral do Sistema de Segurança Interna, garante no entanto que o ataque não teve qualquer impacto na operação Fátima 2017.

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A secretária-geral do Sistema de Segurança Interna disse, esta segunda-feira, que as autoridades nacionais estão a acompanhar a possibilidade de ciberataques em “articulação com as internacionais”, mas que a Operação Fátima 2017 não foi afectada.

“Tratou-se de um ataque informático global, não foram sentidos ou reportados quaisquer impactos no âmbito da segurança da operação [Fátima 2017] e as autoridades nacionais competentes estão a acompanhar toda a situação em estreita comunicação e articulação com as autoridades internacionais”, disse Helena Fazenda, em conferência de imprensa sobre o balanço da Operação de Segurança Fátima 2017.

Helena Fazenda não se alongou em explicações sobre a questão dos ciberataques, referindo apenas que a matéria está a ser tratada “em articulação entre autoridades nacionais e internacionais”.

A multinacional de serviços tecnológicos Claranet alertou esta segunda-feira para a possibilidade de novos ciberataques e aconselhou os utilizadores a terem os sistemas actualizados, não abrir anexos desconhecidos e desligar da energia todo o equipamento suspeito de estar infectado.

Numa informação enviada à agência Lusa, a Claranet sublinha que desde a descoberta do ciberataque, na passada sexta-feira, “têm surgido diversas variantes, com algumas características e comportamentos modificados, o que tem tornado mais complexa a contenção do ‘surto’”.

Este ciberataque já afetou 150 países e 200 mil sistemas informáticos. A Europol já reconheceu que o ciberataque lançado na sexta-feira contra vários países e organizações foi de "um nível sem precedentes" e vai exigir “uma investigação internacional complexa para identificar os culpados".

O ataque informático de grandes dimensões à escala internacional atingiu principalmente empresas de telecomunicações e energia mas também a banca.

A Polícia Judiciária está a acompanhar e a tentar perceber o alcance do ciberataque que tem como alvo empresas, segundo o director da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime da PJ.

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