12 mai, 2017 - 11:33
O militar da GNR que agrediu e deixou inconsciente um cidadão brasileiro nas Finanças do Montijo é suspeito de abuso de poder. A notícia está a ser avançada pelo "Expresso" online.
O caso foi tornado público pela vítima, que divulgou o vídeo da agressão nas redes sociais, informando que estava na repartição de Finanças para resolver questões relacionadas com o IRS.
Ao tomar conhecimento do caso, na quarta-feira, a ministra da Administração Interna determinou a abertura de um inquérito às circunstâncias do incidente à Inspecção-geral da Administração Interna (IGAI).
No vídeo é possível ver um elemento da GNR, vestido à civil, a imobilizar o indivíduo pelo pescoço - técnica conhecida como 'mata-leão'.
A Guarda Nacional Republicana anunciou, na terça-feira, a abertura de um processo de inquérito para "averiguar as circunstâncias da detenção do cidadão para apuramento de eventuais responsabilidades", tendo em conta as imagens difundidas.
Em comunicado, a GNR confirma ainda a detenção de um cidadão que se encontrava com uma atitude imprópria e ofensiva para com os funcionários de uma repartição.
No dia seguinte, à Renascença, o presidente da Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG), José Alho, elogiou a actuação do militar da GNR, lembrando que a acção do militar aconteceu “após a voz de prisão que o senhor não acatou e teve que se imobilizar”.
“Podem-me dizer que a técnica foi um pouco mais forte ou menos forte, mas isso não está em causa. Não foi utilizada nenhuma violência nem nenhuma agressão”, garantiu o sindicalista.