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Bispos apoiam Cáritas e asseguram “transparência” na distribuição de donativos

27 abr, 2017 - 15:30 • Ecclesia

A Conferência Episcopal destaca o papel da organização católica ao serviço dos mais pobres.

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A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) manifestou esta quinta-feira em Fátima o seu apoio ao trabalho da Cáritas, sublinhando a “transparência” na distribuição de donativos e o apoio aos mais pobres.

“A distribuição das ofertas recebidas através da generosidade dos portugueses continuará a acontecer em espírito de transparência, confirmando a reconhecida credibilidade que, ao longo de anos, a Cáritas granjeou junto da população”, refere o comunicado final da Assembleia Plenária da CEP, que se concluiu esta manhã.

O documento remete para “algumas notícias sobre a Cáritas”, que colocaram em causa a gestão financeira da organização católica de solidariedade e acção humanitária.

“A Conferência Episcopal renova o seu apoio ao trabalho que esta instituição abnegadamente realiza, a nível nacional e em todas em dioceses, ao serviço dos pobres em termos de autêntico e genuíno voluntariado”, refere o comunicado apresentado aos jornalistas no final dos trabalhos da assembleia iniciada esta segunda-feira.

A CEP espera que os católicos continuem a “proporcionar condições” para que a Cáritas possa “prestar atenção aos mais vulneráveis da sociedade portuguesa” e “responder a causas de emergência social no país ou em qualquer parte do mundo”.

Durante os trabalhos, a Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana apresentou relatórios dos seus organismos e destacou “o papel fulcral das várias Cáritas Diocesanas na ajuda às periferias existenciais, numa rede autónoma em comunhão fraterna com a Cáritas Portuguesa”, acrescenta o comunicado final.

D. Manuel Clemente pronunciou-se em particular, na conferência de imprensa conclusiva, sobre a situação da Cáritas Diocesana de Lisboa, para manifestar a sua “confiança” na actual presidência, falando num “mal-entendido” em relação às questões levantadas sobre a gestão da instituição.

“Não tenho razão para duvidar da validade da instituição”, concluiu.

Comentários
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  • otário cá da quinta
    28 abr, 2017 coimbra 11:56
    É a tal estória: Pataca a ti, pataca a mim e a mim pataca !

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