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“Não podemos ser discriminados”. Escolas católicas reclamam mais apoios do Estado

08 mai, 2024 - 23:34 • Marisa Gonçalves

D. António Augusto de Azevedo já enviou uma carta com um pedido de audiência para o Ministério da Educação.

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A Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF), que representa as escolas católicas, vai quer reunir com o novo ministro da Educação, assim que possível, para discutir formas de apoio.

Em declarações à Renascença, o presidente da CEECDF, D. António Augusto de Azevedo, diz que estes alunos não podem ser prejudicados face ao ensino público.

“Tem sido uma dificuldade, esta sensibilização da parte do Estado que, naturalmente, tem a obrigação de prestar um ensino universal, mas não pode isso significar que quem escolhe uma escola privada, neste caso uma escola católica fique numa situação de inferioridade. Deve ter direito, como os outros alunos a terem, por exemplo, manuais gratuitos. Entendemos que é justo e equilibrado que o Estado reconheça isso”.

D. António Augusto de Azevedo diz que já assinou a carta que seguiu para o Ministério da Educação, a pedir uma audiência. “Foi feito, por estes dias, o pedido oficial. Tudo somado, olhando para o conjunto dos colégios, das escolas católicas e para o número de alunos e professores, há uma dimensão que muitas vezes não é reconhecida nem valorizada. Esses portugueses não podem ser discriminados. Têm de ser reconhecidos como os outros”, acrescenta.

A Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC) tem defendido um reforço dos contratos de associação.

No âmbito das comemorações dos 25 anos da Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC) que se assinalam esta quinta-feira, a associação emite uma mensagem onde manifesta o desejo de que os pais, “como primeiros educadores” dos filhos, possam escolher a escola que entenderem, “sem entraves financeiros ou outros”.

A APEC representa 127 estabelecimentos de ensino, com aproximadamente 70 mil alunos, 5.500 professores e 3.500 funcionários não docentes.

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