21 abr, 2017 - 13:02
O treinador do FC Porto, Nuno Espírito Santo, considera que o castigo de dois jogos aplicado a Yacine Brahimi “é absurdo”.
“Há coisas difíceis de explicar. Nós, enquanto clube, e eu, particularmente, venho dizendo que é preciso colaborar, para que os árbitros tenham um bom desempenho e sejam justos. Mas é muito complicado explicar aos meus jogadores e aos adeptos o que aconteceu em Braga”, disse o técnico portista, esta sexta-feira, na conferência de imprensa de antevisão do FC Poto-Feirense, marcado para domingo.
“Não tem explicação nem defesa possível. Fomos vítimas de uma injustiça. Eu estava lá e nada justificava a expulsão. O castigo de dois jogos é absurdo", reforçou Espírito Santo.
Dizendo esperar "que se faça justiça" com base no recurso apresentado pelo clube, o treinador dos dragões manifestou "solidariedade" ao jogador argelino "que foi injustiçado" e pediu "que seja reposta a verdade", porque "não se passou nada, nada que se adequasse à expulsão e ao castigo posterior”.
"Se vamos falar nesse jogo [em Braga], o que me preocupa como técnico são as inúmeras faltas do nosso adversário e a dualidade de critérios. Nós sentimos que não foi justo. Os jogadores do FC Porto têm sido vítimas constantes de faltas graves, que não estão a ser punidas, que nos condicionam”, reiterou.