13 abr, 2017 - 17:53
Os Estados Unidos usaram esta quinta-feira a mais potente bomba não nuclear construída contra um alegado complexo do autoproclamado Estado Islâmico no Afeganistão.
A "mãe de todas as bombas", alcunha pela qual é conhecida a bomba, foi lançada por um avião MC-130 na província de Nangarhar.
Sem dar grandes detalhes sobre a operação, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirma que deu "total autorização" à missão militar contra a base do autoproclamado Estado Islâmico no Afeganistão.
“Temos grandes militares, os nossos militares foram muito bem sucedidos. Vejam o que fizemos em oito semanas e comparem com últimos oito anos”, disse numa farpa à Administração Obama.
Já antes, a Casa Branca tinha adiantado que foi lançada a bomba às 19h00, hora do Afeganistão. Segundo o porta-voz Sean Spicer, foram atingidos túneis e caves usadas pelos terroristas do Estado Islâmico.
“A Administração Trump leva o combate contra o Estado Islâmico de forma muito séria”, acrescentou.
Segundo a mesma fonte, "foram tomados todos os cuidados para não atingir civis”. Spicer não deu mais informações para já. As próximas serão dadas por fontes militares. Não há, para já, notícia de vítimas.
O General John Nicholson, comandante das forças norte-americanas e internacionais no Afeganistão, repetiu que a bomba foi usada contra "caves e bunkers de combatentes do Estado Islâmico".
Esta é a primeira vez que os norte-americanos utilizam a bomba GBU-43 em combate. Só foi realizado um teste em 2003. Esta bomba terá uma potência equivalente a 11 toneladas de TNT, pesa mais de 10 toneladas, mede mais de nove metros e mais de um metro de diâmetro.
[actualizado às 19h52, com declarações de Donald Trump]