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Terrorista de Estocolmo tinha ordem de deportação. Segundo suspeito detido

09 abr, 2017 - 13:56

Foi revelada a identidade dos quatro mortos do atentado de sexta-feira. São dois suecos, um britânico e um belga.

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O suspeito do atentado em Estocolmo, que matou quatro pessoas e feriu cerca de 15 na sexta-feira, tinha uma ordem de deportação pendente desde Dezembro

O cidadão do Uzbequistão foi detido horas depois de ter conduzido um camião para uma rua pedestre, atropelando várias pessoas antes de embater na fachada de um centro comercial.

Segundo as autoridades suecas, o homem, cujo nome não foi revelado, tinha ordem de deportação da Suécia e era procurado pelas autoridades precisamente por não a ter cumprido. Em Dezembro tinham-lhe sido dadas quatro semanas para sair do país. O cidadão de 39 anos seria simpatizante do autoproclamado Estado Islâmico e outras organizações extremistas, diz a polícia.

Estes detalhes sobre o principal suspeito surgem no mesmo dia em que o procurador público da Suécia anunciou a detenção de um segundo suspeito de ligação ao atentado de sexta-feira. Já na noite de sexta havia indicação de dois detidos, embora o segundo nunca tenha sido confirmado.

Este domingo foi também revelada a identidade dos quatro mortos. Trata-se de dois cidadãos suecos, um britânico e um belga. Dez pessoas continuam hospitalizadas, duas das quais nos cuidados intensivos.

As autoridades suecas estão ainda a interrogar mais pessoas e esta manhã conduziram várias rusgas. Até ao momento 500 pessoas terão sido contactadas pelas autoridades no decorrer das investigações.

Comentários
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  • Joao
    12 abr, 2017 Lisboa 17:30
    O grande problema da politica da porta aberta vai começar com a repatriação / deportação dos migrantes que não receberão o estatuto de refugiados. Vão preferir morrer e vingar-se do que regressar aos seus países e serem vistos como "falhados".
  • antonio
    10 abr, 2017 lisboa 10:05
    Este é o país "exemplar" de integração e multicultura... Com uma política idiota, onde quem vai combater ao lado dos terroristas volta a entrar sem problemas, e onde ser Naiconalista é quase crime. Têm 150 Jihadistas, quem os vai controlar? Com que recursos?? Onde apoiar o Daesh publicamente não é crime... É isto que queremos como exemplo? Até à pouco sobre as notícias de que existem bairros onde a polícia não entra, era considerado "fake news", após o atentado, todos os jornalistas o assumiram como facto. Depois o maluco é o Trump...

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