30 mar, 2017 - 13:18
A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) decidiu por unanimidade agendar um desfile de protesto para dia 20 de Abril.
O desfile vai terminar à porta da residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, com a entrega de um documento reivindicativo na residência oficial do primeiro-ministro, no qual fazem parte as "questões essenciais" que afectam os polícias e a própria PSP.
A ASPP baseia a decisão na “ausência sistemática de resposta” por parte do Governo em relação as questões socioprofissionais consideradas relevantes.
Entre as questões que afectam a actividade operacional da Polícia de Segurança Pública, Paulo Rodrigues, presidente da ASPP, refere a falta de meios e de viaturas.
Como exemplo, apontou as recentes faltas de viaturas nas esquadras das divisões da Amadora e de Sintra, onde apenas tiveram, em alguns turnos, dois carros a circular.
“O serviço já está a ser postos em causa com a falta de viaturas”, disse, dando conta de que a outra parte das reivindicações diz respeito aos problemas socioprofissionais, que necessitam de ser resolvidos com “a máxima urgência”.
O presidente do maior sindicato da PSP sublinha que os polícias exigem ao Governo a conclusão dos concursos abertos em 2016 para todas as categorias, publicação da lista de antiguidades e da lista dos 800 profissionais que reúnem os requisitos para a pré-aposentação, além do descongelamento dos índices remuneratórios e a eliminação do factor de sustentabilidade a todos os aposentados.
Os polícias exigem também a “rápida homologação das avaliações de 2016”, uma vez que o aumento dos dias de férias só se pode concretizar através desta via, e cumprimento do estatuto profissional.
Para a ASPP/PSP, já “decorreu tempo suficiente para que o Governo responda” a estas questões essenciais.
Depois da entrega do caderno reivindicativo e mediante a resposta do Governo, a ASPP vai decidir quais as futuras medidas de protesto que vai realizar.
[Notícia actualizada às 14h21]