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Caixa fecha mais de metade dos balcões e dispensa 2.200 trabalhadores até 2020

10 mar, 2017 - 22:03

Redução do número de funcionárias será feita através de pré-reformas e rescisões amigáveis.

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O grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai cortar 2.200 postos de trabalho, através de pré-reformas e rescisões amigáveis, e fechar mais de metade dos balcões até 2020, no âmbito do acordado com Bruxelas.

De acordo com os dados apresentados esta sexta-feira, no final de 2016 o banco tinha 8.133 trabalhadores em Portugal, menos 297 do que no final do ano anterior, quando eram 8.410.

Em termos de agências, o banco fechou 42 em 2016, tendo no final de Dezembro passado a ter uma rede de 1.211 unidades comerciais.

Nos próximos anos, no âmbito do plano estratégico negociado com Bruxelas, a CGD prevê dispensar 2.200 pessoas, o que o presidente executivo, Paulo Macedo, disse que se fará através de "pré-reformas e eventualmente rescisões por mútuo acordo".

O gestor não quis adiantar, contudo, quantos trabalhadores deverão sair já este ano.

Em termos de agências, a CGD quer chegar a 2020 com um número entre 470 e 490.

O banco prevê gastar 150 milhões de euros com as saídas de trabalhadores até 2020.

A CGD apresentou esta sexta-feira os resultados de 2016 em que teve prejuízos históricos de 1.859 milhões de euros, mais de dez vezes mais os resultados negativos de 171 milhões de euros de 2015.

Comentários
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  • Vasco
    12 mar, 2017 Viseu 11:57
    Quanto aos quadros superiores da CGD , não se espera com toda a certeza qualquer despedimento, bem pelo contrário acho mesmo que deveria haver um aumento significativo dos mesmos e já agora por falar em aumentos porque não também uma ligeira mexida nos seus salários, digamos um ligeiro acréscimo entre os 40 e 60 %, parecerá muito, mas tendo em conta os enormes sacrifícios, responsabilidades e todo o trabalho que PORVENTURA venham a desempenhar até será muito pouco!
  • jonebegood
    12 mar, 2017 chaves 09:05
    vamos ver daqui a 2 anos se saíram de facto essas pessoas ou entraram mas ainda, e por fazer uma boa reorganização era dentro do país e não tanto lá fora aqui em Portugal existem em excesso de agências lá fora deve-se proteger os emigrantes para que eles continuem a enviar divisas para o país. Em questão aos tais créditos que foram dados deviam ser publicados para a gente saber a quem foram dados e quem os concedeu tanto uns como os outros deviam ser castigados "tanto é ladrão que rouba do que fica a porta" e acho nada se vai passar toca ao estado "nós"a pagar a factura e venham mais que triste sina temos com estes fracos e incompetentes políticos que nos governam a mais de trinta anos.
  • Cidadão
    11 mar, 2017 Lisboa 13:19
    Como sempre, quando as ondas batem na rocha, quem se lixa é o mexilhão. A lista com os tais 50 maiores devedores, 50 maiores créditos mal-parados, 50 maiores imparidades que o Tribunal exigiu fosse apresentada, essa é que não há meio de ser tornada pública. Preferem "entretê-la" com telenovelas SMS-CENTENO-CGD ou 10000 milhoes-escapam-ao-fisco, mas mostrar nomes, mesmo com ordem do Tribunal, é que não. Tudo uns corruptos.

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