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Marcelo contra “querelas tácticas, particularistas e menores"

23 fev, 2017 - 23:06

Chefe de Estado reafirma que países com sucesso sempre afastaram querelas tácticas da banca.

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O Presidente da República defende que quem tem ou teve responsabilidades políticas sabe que uma das chaves de sucesso noutros países europeus passou por não introduzir "querelas tácticas, particularistas e menores" no domínio do sistema bancário.

No encerramento da Conferência "Moldar o Futuro - O Imperativo do Crescimento", organizada pela CIP (Confederação Empresarial de Portugal), em Lisboa - que contou com a presença do ministro das Finanças, Mário Centeno - Marcelo Rebelo de Sousa elencou aquelas que considera serem "matérias sensíveis" para este ano, elegendo como "terceiro problema o do sistema bancário", cuja consolidação "é essencial ao financiamento da economia".

"Foi uma empreitada complexa em 2016, que prossegue em 2017, e cujos efeitos estabilizados só serão totalmente visíveis nos próximos anos. Sabendo aqueles que tiveram, têm ou terão responsabilidades governativas, que uma chave do sucesso noutras democracias europeias - a começar nas nossas vizinhas - residiu em não introduzir, neste domínio, querelas tácticas, particularistas, menores, perante o interesse nacional", avisou.

Comentários
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  • Cidadao
    24 fev, 2017 Viseu 09:03
    Sr. Presidente, aquilo que chama de querelas, faz parte da vivencia democratica, faz parte de manter todos em sentido e alerta, mesmo os ja instalados, ninguem se deve considerar impune ou intocavel, ca estamos para ir avivando as memorias de vez em quando e apontar os defeitos, mesmo em materias sensiveis.
  • fernando
    24 fev, 2017 ptl 08:19
    O problema não é haver querelas. É este senhor se meter nelas
  • Fernando Rosado
    24 fev, 2017 Lisboa 00:12
    Mais uma vez um beijo ao governo e um coice na minoria que está na oposição.As minorias têm direitos e se não têm então estamos em ditaduro e boca selada as minorias.O que Marcelo queria era descripar a politica e a sociedade civil, mas com a sua actuação elevou ao máximo a crispaçâo.Por isso se desse notas dava-lhe nota negativa a rondar o zero.

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