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Equador a votos

19 fev, 2017 - 18:28

Escolhe-se o Presidente e os deputados, mas também há um referendo.

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Os centros eleitorais do Equador abriram as portas para a eleição do sucessor do actual Presidente, Rafael Correa, e dos 137 deputados da Assembleia Nacional e cinco representantes no Parlamento Andino.

Um total de 12,8 milhões de eleitores são chamados a optar entre o modelo de Socialismo do século XXI há dez anos no poder e uma oposição dividida, mas convencida da possibilidade de governar caso haja uma segunda volta.

Em simultâneo, decorrerá também um referendo promovido pelo Governo, que quer proibir que pessoas em cargos públicos tenham contas ou bens em paraísos fiscais.

As propostas do partido no poder são agora defendidas pelo ex-vice-Presidente Lenin Moreno, que pretende suceder na Presidência a Rafael Correa, que está impedido constitucionalmente de concorrer a um terceiro mandato.

Nestas eleições, Moreno enfrenta uma oposição que, apesar de fragmentada há anos, está unida no desejo de ver fora do poder o "Correismo" e confiante em que as sondagens estejam certas ao vaticinar que será necessária uma segunda volta para eleger o próximo Presidente.

No amplo leque de tendências que os sete candidatos da oposição representam, figuram sociais-democratas, conservadores, social-cristãos, independentes e populistas.

As últimas sondagens dão vantagem ao candidato Lenin Moreno, ex-vice-presidente de Correa (2007-2013), que concorre juntamente com o actual vice-presidente, Jorge Glas, aspirante a ser reeleito no cargo.

Atrás de Moreno situam-se o ex-banqueiro Guillermo Lasso, a social-cristã Cynthia Viteri, o social-democrata Paco Moncayo, os populistas Abdalá "Dalo" Bucaram e Patricio Zuquilanda e os independentes Iván Espinel e Washington Pesántez.

O processo eleitoral começou às 7h00 locais (12h00 em Lisboa), com a abertura das assembleias de voto, e prolonga-se até às 17h00 (22h00 em Lisboa), quando começa a contagem dos votos e são divulgados os resultados das projecções à boca das urnas.

Se não houver maioria absoluta, a segunda volta está prevista para 2 de Abril.

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