14 ago, 2016 - 22:24
Os confrontos entre as forças curdas Peshmerga e o grupo terrorista Estado Islâmico, para reconquistar ao grupo radical a zona de Sahl Nínive, a noroeste de Mosul, resultou na morte de pelo menos 120 extremistas.
O comandante das forças especiais curdas "Kulan", Mansur Barzani, assegurou à agência de notícias espanhola EFE que as forças curdas, apoiadas por aviões da coligação internacional, liderada pelos Estados Unidos, libertaram outras nove aldeias na região.
A mesma fonte disse que também há registo de um número indeterminado de mortes nas fileiras curdas, consequência dos carros bomba que o grupo terrorista autodenominado Estado Islâmico (EI) usou para travar o avanço dos Peshmerga, já que os extremistas não têm capacidade de resposta.
O comandante acrescentou que, por causa dos bombardeamentos, houve civis obrigados a abandonar as suas casas, mas não informou que houvesse quaisquer vítimas mortais.
Mansur Barzani deixou a garantia de que, assim que a operação militar estiver concluída, estas pessoas regressarão às suas casas, nas suas localidades de origem.
A ofensiva militar, que começou esta manhã, é comandada pelo presidente da região autónoma do Curdistão iraquiano, Mansur Barzani, que é também o comandante militar regional.
As forças iraquianas, incluindo os Peshmergas, lutam contra o EI na zona de Mosul e, nas últimas semanas, conseguiram avançar até à cidade, cuja libertação é o objectivo final.
A localidade está nas mãos do grupo terrorista desde Junho de 2014, quando foi declarada a constituição de um califado nos territórios iraquianos e sírios, conquistados há dois anos.