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Farmácias e médicos unidos por uma melhor vigilância de doentes

17 jan, 2017 - 08:01

Projectos-piloto visam “pôr médicos, enfermeiros e farmacêuticos a partilhar conhecimentos”, de modo a prevenir e controlar melhor determinadas doenças, como a diabetes e a obesidade.

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A Associação Nacional de Farmácias e a Associação Nacional de Unidades de Saúde Familiar (USF-NA) assinam, esta terça-feira, um protocolo de cooperação considerado inédito. O objectivo é a criação de projectos-piloto em áreas como a diabetes, obesidade e consumo excessivo de medicamentos.

Segundo o “Jornal de Notícias”, os dois parceiros (público e privado) vão colaborar em áreas como literacia em saúde, prevenção da doença, prevenção da sobremedicação e promoção da saúde.

Um dos objectivos é manter metade dos diabéticos identificados numa região controlados ou reduzir a incidência de novos casos num concelho. Pretende-se ainda que médicos e farmacêuticos colaborem na redução do consumo de ansiolíticos e de medicamentos para a acidez gástrica.

Mas primeiro vão ser identificadas as zonas onde irão ser desenvolvidos os projectos-piloto. Se os programas resultarem ganhos em saúde e poupança, poderá haver partilha de incentivos financeiros entre cuidados primários e farmácias.

“É o início de um novo relacionamento. Vamos pôr os médicos, enfermeiros e farmacêuticos a partilhar conhecimentos, pôr os médicos a dizer o que esperam das farmácias e as farmácias a dizer o que esperam dos médicos, para depois desenvolverem projectos-piloto local e temporalmente limitados”, afirma Humberto Martins, membro da direcção da ANF, ao JN.

Da parte das unidades de saúde familiar, o presidente da associação nacional, João Rodrigues, adianta que “o principal objectivo é pôr estes interlocutores a falar a mesma linguagem, o que não é tão fácil como seria de esperar”.

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