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​Quatro mil mortes na primeira semana de Janeiro. Frio e gripe contribuíram para o pico

12 jan, 2017 - 12:34

O número de óbitos dobrou, face aos dados - da Direcção-geral da Saúde - referentes ao mês de Dezembro.

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Dados da Direcção-geral da Saúde (DGS) revelam que, na primeira semana de Janeiro, morreram quase quatro mil pessoas, cerca do dobro de mortes registadas no mês passado.

O frio que se fez sentir na semana de 1 a 8 de Janeiro, aliado ao vírus da gripe que circula este ano ser particularmente nocivo para os mais idosos, pode ser uma das razões que explicam o fenómeno.

“A população tem vindo a envelhecer e, portanto, tendo nós uma população mais envelhecida e sendo este um vírus que é especialmente grave para pessoas mais idosas, pode ser uma das explicações também”, diz Pedro Ribeiro da Silva, da DGS.

Os responsáveis da DGS esperam que a mortalidade possa, agora, estabilizar, mas alerta para os perigos do frio, previsto para os próximos dias.

“Haver mais frio, muito frio, não é uma boa notícia, temos que ver. Eu quero acreditar que sim, que a mortalidade vai estabilizar nos próximos dias, se não houver nada de anómalo. Se a gripe não aumentar de virulência ou não mudar para um grupo mais difícil”, diz Paulo Nogueira, outro responsável da DGS.

Nestas declarações à Renascença, os responsáveis da DGS recordam que, apesar destes números, a mais recente campanha de vacinação contra a gripe foi uma das melhores dos últimos anos, tendo sido distribuídas um milhão e 300 mil vacinas.

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  • Antonio Almeida
    12 jan, 2017 Coimbra 14:22
    Em 2015 a culpa era do governo em 2016 é do S.Pedro.

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