12 jan, 2017 - 17:15
Fernando Santos considera que o alargamento do Mundial a 48 selecções, a partir de 2026, tornará a prova mais competitiva, ao mesmo tempo que critica o dramatismo dos detractores da medida anunciada esta semana pela FIFA.
"Temos de evitar ser demasiado dramáticos", sustentou o seleccionador nacional, campeão europeu em 2016, durante um encontro com correspondentes estrangeiros, realizado em Lisboa, esta quinta-feira.
"Se o alargamento significasse o aumento do número de jogos [disputados durante o Mundial] seria mais complicado, mas como não é o caso, sou claramente a favor", frisou Fernando Santos, para quem o aumento do número de selecções pode incrementar a competitividade, uma vez que os grupos terão três em vez das actuais quatro equipas.
"Algumas pessoas dirão que o formato alargado não traz mais qualidade, mas o facto é que estes torneios, acima de tudo no Mundial, são marcados pela ausência de boas seleções", defendeu o técnico.
O Conselho da FIFA aprovou na terça-feira, por unanimidade, o alargamento da fase final Mundial de futebol, a partir de 2026, de 32 para 48 selecções.
As duas próximas edições, ainda com 32 equipas, vão decorrer na Rússia e no Qatar, em 2018 e 2022, respectivamente.