16 dez, 2016 - 00:29
O jovem norte-americano Dylann Roof, que matou nove pessoas numa igreja frequentada por afro-americanos em Junho de 2015 em Charleston, no estado norte-americano da Carolina do Sul, foi declarado culpado de 33 crimes, incluindo homicídio, crime de ódio e obstrução do exercício da religião.
Durante o julgamento o arguido admitiu os seus crimes e os seus advogados não tentaram provar a sua inocência.
“Matei-os, sim, acho que sim”, disse Roof durante uma das sessões em tribunal.
Anteriormente, durante a investigação policial, foi encontrado um documento assinado por Dylann Roof em que este escrevia que “não tinha outra escolha” e que os negros eram “o maior problema dos americanos”.
O julgamento decorreu num tribunal que fica a menos de dois quilómetros da igreja onde os crimes foram praticados.
O tribunal vai decidir a 3 de Janeiro qual a sentença a aplicar ao atirador de Charleston.