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​Passos defende abordagem realista e estratégia de médio e longo prazo

02 jan, 2017 - 20:38

Numa mensagem aos militantes, o líder do PSD diz que é preciso deixar de lado a "encenação mediática e o eleitoralismo".

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O líder do PSD defendeu esta segunda-feira uma abordagem realista das questões políticas, económicas e sociais e a necessidade de "enterrar as políticas de reversão", insistindo que é preciso preparar uma estratégia de médio e longo prazo "que faça sentido".

"Quem quer semear para futuro e colher bons resultados tem de orientar as suas prioridades de modo diferente do que temos vindo a observar em Portugal, invertendo as políticas de navegar à vista e preparando uma estratégia de médio e longo prazo que faça sentido", lê-se num artigo de opinião do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, publicado na nova 'newsletter' do partido, que passará a ser divulgada diariamente.

No artigo de opinião, intitulado "A necessidade de uma Agenda Reformista", Passos Coelho reitera a necessidade de deixar de lado a "encenação mediática e o eleitoralismo" e de se apostar na "transformação séria e mobilizadora da estrutura social e económica".

"O que precisamos agora é de enterrar as políticas de reversão, esperando que as que foram realizadas não nos venham a sair demasiado caro, e de colocar em cima da mesa uma agenda reformista que relance a ambição para ter um crescimento significativamente maior", refere o líder social-democrata.

Logo no início do artigo, Passos Coelho recupera as suas anteriores chamadas de atenção para a importância de ser realista na abordagem das questões políticas, económicas e sociais, concluindo que "o optimismo e o pessimismo traduzem, sobretudo, estados de espírito que nem sempre ajudam a encontrar as melhores soluções".

Pelo contrário, sustenta, a abordagem realista permite perceber melhor o ponto de partida, estabelecer um nível de ambição "plausível" e a melhorar a adequação das respostas políticas aos problemas.

"De acordo com esta abordagem realista, Portugal precisa de aproveitar melhor algumas vantagens da envolvente macroeconómica europeia e global e de aumentar a sua resiliência às incertezas políticas externas. Em ambos os casos, o tempo começa a não estar tanto a nosso favor como já esteve", argumenta o presidente do PSD, sublinhando que "o tempo não volta para trás" e cada vez há menos tempo para "tirar partido das referidas vantagens".

Comentários
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  • Este anormal
    03 jan, 2017 lx 21:07
    Ouviu o PR falar em estrategia e toca de arranjar discurso de cola! Sabe lá ele o que é estrategia para um país quando fez o que fez durante 4 anos e meio para empobrecer o país custe o que custar!
  • Este trapaceiro
    03 jan, 2017 Lis 21:03
    É que devia ser julgado pelo que fez passar a classe media e a destruição de milhares de familias e empresas quando afirmava que não havia alternativas! É bandido que anda em liberdade a tentar aguentar-se como lider politico não se importando com as desgraças que provocou a milhões de portugueses.
  • Barsanulfo
    03 jan, 2017 alcains 16:07
    Vamos ver ó EBORENSE. Sempre que regurgitar a palavra boyzada, antes, guarde as fotos todas do pessoal da concelhia, da comissão nacional e afins! Depois, deixo-lhe com simpatia estas palavras: Complexo de Calimero! Há dias em que o difícil é procurar perceber a nossa pequenez depois da tremenda injustiça que sempre representa o êxito de alguém. Pensava eu que, após quase 5 anos e mil e seiscentas tentativas ( no mínimo) de influenciar o mundo à minha volta, daria ao (ex)PSD, senão o direito, a esperança de emparceirar com os melhores da politica nacional... Não deu. Não deu, não deu, pronto! Dizia Calimero: " But is an injustice, it is!"
  • Eborense
    03 jan, 2017 Évora 14:10
    Os "inteligentes" acham que um País como Portugal, que se endivida em 42 milhões de euros por dia e que um Governo para atingir o défice faz cativações em sectores tão importantes como a saúde pondo em causa a saúde dos próprios cidadãos e que empurra com a barriga os pagamentos aos fornecedores, é um País com futuro. Quando a factura vier para pagar é vê-los bufar e gritar, tal como sucedeu em 2011. Só que depois já é tarde.
  • Carlos Mendes
    03 jan, 2017 Sintra 13:06
    Este senhor pensa ter o dom da verdade. Eu acredito numa politica de reestruturação do sistema, e isto, desde que houve o 25 de Abril. Infelizmente, não aconteceu. Os políticos desde essa altura, preocuparam-se a criar leis em beneficio próprio. Veja-se o que se passa com as reformas que não são do Estado, são privadas. As penalizações para quem trabalha meio século, e as penalizações dos políticos ou dos funcionários públicos. Este ano os trabalhadores do privado têm uma penalização de 13,80% mais 0,5% por cada mês que falta. O trabalhadores privado, fica privado de se reformar antecipadamente, ou então não trás nada reforma praticamente nenhuma. Os políticos não têm penalizações,e são reformados muito cedo. A anterior presidente da Assembleia da República segundo informações, foi reformada aos 42. anos. O senhor Passos durante os 4 anos, não fez nada de novo. Agravou a vida dos portugueses, penalizando-o em tudo. Muitas famílias ficaram sem casa, sem tecto para dormir. Durante 4 anos, tanto o governo como o presidente da república, foram personnas non gratas. Não andavam há vontade na rua, por onde passavam eram vaiados. O próprio governo ignorava o que se passava no dia a dia. Importava-se sim, fazer tudo bem feito como a Merkel exigia. Não importava que os pais não tivessem comida para dar aos filhos por falta de trabalho. O importante para o governo de Passos Coelho foi o pior governo que conheci desde o 25 de Abril, sem contemplações com os mais vulneráveis.
  • Joana
    03 jan, 2017 Lisboa 12:18
    O Dr. Passos Coelho continua preso no seu próprio labirinto. Erro que comete, em vez de aproximar posições com o PS que está a sair-se airosamente disto tudo, apenas ao fim de um ano, e depois de outros nos terem literalmente esmagado durante quatro anos. Aguentámos (pois não havia outro remédio) na convicção de que o único caminho era aquele. O Governo da geringonça, afinal, parece estar a mostrar que é possível um caminho alternativo; e isso está hoje a ser gradualmente reconhecido, mesmo junto das instâncias internacionais. Leia-se, e não obstante as advertências, o que veio ontem no Financial Times. O crescimento ainda é "poucochinho"? Pois é. Os próprios socialistas o dizem. Mas eles sabem que não é esmagando o "motor" de qualquer economia, ou seja a classe média, que se consegue crescimento e prosperidade. E, existindo uma via alternativa à austeridade cega, nós já não estamos na disposição de nos deixar esmagar.
  • Eborense
    03 jan, 2017 Évora 12:01
    A boyzada rosa não perdoa. Não se pode beliscar minimamente a geringonça, que caem logo aqui todos a protestar e a ofender. Mas também não admira, porque são as duas coisas que melhor sabem fazer. No entanto e infelizmente para todos nós, ainda vão ter que engolir muita coisa do que dizem.
  • São só chavões
    03 jan, 2017 lis 10:48
    Para se ir aguentando presidente do saco de gatos até às autarquicas. Sair da zona de conforto são conselhos só para os outros. Ele considera-se um ser superior! Aldrabão e trapaceiro!
  • Mas
    03 jan, 2017 Lx 10:42
    Este inculto sabe o que é estrategia inteligente quando pratica a xico espertice? Ainda continuam a dar-lhe a importancia que não merece! Os media e comentadores de serviço avençados continuam também à espera do diabo!
  • Fecha a cloaca
    03 jan, 2017 lx 10:31
    Sai da zona de conforto e passa a ser homenzinho em vez de rapazola! A irreverencia só pode ser admissivel na adolescencia! O PSD nunca esteve tão mal como agora! De que serviu o almoço com Marcelo? Este teimoso inculto e mentiroso compulsivo não aprende nada nem quer! Mete nojo.

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