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"Célere e sem erros relevantes". Fenprof elogia colocação de professores

09 set, 2016 - 21:20

Sindicato defende que é necessário "uma profunda alteração" dos concursos e rejuvenescer o corpo docente.

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A Fenprof afirmou esta sexta-feira que os concursos de colocação de professores deste ano estão a decorrer de forma "mais célere e sem erros relevantes", mas insiste que é necessário "uma profunda alteração" dos concursos e rejuvenescer o corpo docente.

"Para já, apesar de os números serem mais favoráveis aos de anos anteriores, tal não significa que serão colocados mais docentes, mas apenas que o processo de colocação, este ano, está a ser mais célere e sem erros relevantes", referiu a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), em comunicado, sobre os números de professores colocados até ao momento nas escolas.

O Ministério da Educação (ME) anunciou hoje que foram preenchidos mais 1.120 horários completos e incompletos de professores, ficando ainda 667 docentes com horário-zero.

Os resultados correspondem à primeira reserva de recrutamento, seguindo-se, nas próximas semanas, mais colocações através da reserva de recrutamento e contratação de escola.

De acordo com o ministério, foram colocados 165 docentes, através do recurso a professores de carreira que estavam sem componente lectiva, os chamados horários-zero.

"Foram ainda retirados de concurso de reserva de recrutamento 747 docentes de carreira que ficaram colocados" no regime de mobilidade por doença e aos quais foi atribuída componente lectiva pelas escolas, afirma o ministério: "Encontram-se nesta situação 4.160 docentes".

Os números da federação sindical são semelhantes, mas a Fenprof mostra-se preocupada com a concentração de docentes sem turma atribuída em alguns grupos de recrutamento (que correspondem às disciplinas e anos escolares em que os professores leccionam), como educação pré-escolar ou educação tecnológica.

Reconhecendo que o processo está a correr melhor do que em anos anteriores, a Fenprof não deixa, no entanto, de exigir mudanças.

"Tal, contudo, não dispensa uma profunda alteração do regime de concursos em vigor, bem como a tomada de medidas concretas que, indo ao encontro das necessidades reais das escolas, onde se inclui o indispensável rejuvenescimento do seu corpo docente, permita acabar com os elevados níveis de desemprego e precariedade que continuam a atingir os professores", lê-se no comunicado.

Comentários
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  • francisco pinto
    11 set, 2016 Mirandela 18:21
    Não aceito os comentários de sindicatos e federações quanto a colocações de professores, continua a mesma cambada, tenho acompanhado as colocações e reparo que um candidato/candidata com numero 5000 venham colocados os cinco mil e tal e os seis mil, é situação que não se pode aceitar, portanto os comentários são de favor e falsos, se querem referencias falem pessoalmente comigo, a vergonha continua.
  • João Lopes
    10 set, 2016 Lx 20:08
    Nem melhor nem pior que o ano passado, só que agora o governo é da mesma cor politica e só por isso está tudo bem.
  • Laurinda
    10 set, 2016 Lisboa 17:34
    Esta espécie de Silva Paes do PCP é um contributo para o fracasso da classe em Portugal.
  • WTF
    10 set, 2016 V N Gaia 12:24
    Agora já não há problemas Comuna ?? Que contrapartidas estás a receber para dizeres que está tudo bem ??
  • AC
    10 set, 2016 lx 12:11
    Sendo este sindicalista da CGTP o verdadeiro Ministro da Educação ele iria dizer mal da colocação de professores????
  • Jose Antonio da Cost
    10 set, 2016 Porto 03:14
    onde ficastes colocado ?
  • Fatima Gomes
    09 set, 2016 Povoa do Varzim 22:34
    Quem te viu e quem te vê! Será que os professores não merecem melhor, ou são grande parte amorfos e sem capacidade de seguirem um rumo traçado por eles.Será esta serpente do PCP o vosso guia espiritual,espero que não.Mas para isso têm que vir a terreiro e dizer o que sentem e o que não concordam.Não podem deixar no chefe do um sindicato a lestresa de criar numa classe o estigma de incapazes de reagir e serem passivos nas afirmações de uma pessoa que só vê projectos subjacentes aos interesses do seu partido.Professores deste Portugal abram os olhos e digam o que vos vai na alma e parem com essa vós que a curto e médio prazo só vos vai trazer prejuízos e colocarem-vos o rotulo de frouxos.

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