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Academia Portuguesa da História divide seis prémios por oito obras

05 dez, 2016 - 16:54

Os prémio vão ser entregues na quarta-feira, numa sessão solene presidida pelo Presidente da República.

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A Academia Portuguesa da História (APH) entrega na quarta-feira, em Lisboa, numa sessão solene presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, seis prémios que distinguem oito obras na área da historiografia.

O Prémio Fundação Calouste Gulbenkian divide-se em três áreas, cada uma com o valor pecuniário de dois mil euros.

Em História Moderna e Contemporânea de Portugal, foi distinguido Francisco José Gomes de Sousa Lobo, pela obra “A Defesa de Lisboa. Linhas de Torres Vedras, Lisboa, Oeiras e Sul do Tejo (1809-1814)”; em História da Presença de Portugal no Mundo, o distinguido foi Armando Tavares da Silva, pelo livro “A Presença Portuguesa na Guiné, História Politica e Militar (1878-1926)”; e em História da Europa venceu Paola Nestola, pelo ensaio “San Giuseppe da Copertino: dall’estrema Puglia al Portogallo (Sec. XVII-XIX)”, segundo um comunicado da APH enviado à Lusa.

O Prémio Joaquim Veríssimo Serrão/Fundação Engenheiro António de Almeida, para História, no valor de 1.500 euros, foi atribuído a Rui Figueiredo Marcos, pela “História da Administração Publica”.

Os investigadores Carlos Guardado da Silva e José Manuel Vargas, pela obra “O Foral Novo: Torres Vedras: 1510”, vão receber o Prémio Professor Doutor Pedro da Cunha e Serra, no valor de 500 euros. Este galardão destina-se a novos títulos na área dos Estudos de Onomástica, Antroponímia ou Arabismo.

O Prémio Augusto Botelho da Costa Veiga, no valor de 750 euros, atribuído bienalmente, distingue este ano o investigador Miguel Gomes Martins, pelo livro “Guerreiros de Pedra. Castelos, Muralhas e Guerra de Cerco em Portugal na Idade Média”.

Também atribuído bienalmente, o Prémio Professor Doutor Francisco da Gama Caeiro, no valor de 1.500 euros, foi atribuído a Maria da Graça Antunes Silvestre Vicente, pela obra “Povoamento e Propriedade Entre o Zêzere e o Tejo (Séculos XII-XIV)”.

Finalmente, o Prémio Lusitania de História, também no valor de 1.500 euros, vai para o historiador José Pedro de Matos Paiva, pela coordenação da “História da Diocese de Viseu”.

Pela primeira vez este ano, decidiu a APH "atribuir a designação de Menção Honrosa", sem qualquer valor pecuniário, às publicações “O Teatro Numa Aldeia da Beira – Do Theatro Sernachense ao Theatro Taborda”, de Pedro Marçal Vaz Pereira, “História da Santa Casa da Misericórdia de Pombal (1628-1910)”, de Ricardo Jorge Carvalho Pessa de Oliveira,“Os Descobrimentos e as Origens da Convergência Global/The Discoveries and the Origins of Global Convergence”, obra coordenada por Amândio Jorge Morais Barros, e “Mulheres dos outros: os viajantes cristãos nas terras a oriente”, de Susani Silveira Lemos França.

A APH é uma instituição científica de utilidade pública, restaurada por decreto-lei de maio de 1936, herdeira da mais antiga academia nacional, a Academia Real da História Portuguesa, fundada por D. João V, a 8 de Dezembro de 1720.

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