01 dez, 2016 - 18:54
O avião que se despenhou na Colômbia na manhã de terça-feira, matando 71 pessoas, incluindo grande parte da equipa de futebol da Chapecoense, não tinha a quantidade regulamentar de combustível para efectuar o voo e o comandante foi alertado disso mesmo, revela esta quinta-feira a imprensa brasileira.
Numa notícia publicada no seu site, a rede Globo refere que uma funcionária da Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares de Navegação Aérea da Bolívia (Aasana) avisou a tripulação do avião da LaMia que a quantidade de combustível que carregava apenas daria para chegar ao aeroporto de destino caso não houvesse emergência. Celia Casgtedo Monasterio recomendou a LaMia a fazer um plano alternativo, o que não sucedeu.
A funcionária só contou a sua versão dos acontecimentos às autoridades depois do acidente, na terça-feira e foi entretanto suspensa das suas funções, segundo a Globo.
A companhia aérea LaMia foi entretanto suspensa de actividade pela autoridade boliviana.
A gravação da conversa entre o comandante do avião e a torre de controlo foi revelada esta quinta-feira. Nela ouve-se o comandante a avisar que o avião se encontra em falha eléctrica total e sem combustível. A última coisa que se ouve é um pedido de autorização urgente para aterrar.