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Protesto na Função Pública. Escolas, tribunais e repartições de Finanças podem ser os mais afectados

18 nov, 2016 - 06:56

Funcionários reivindicam aumentos salariais e o descongelamento das carreiras. Manifestação está agendada para as 14h30 e vai condicionar o trânsito entre o Marquês de Pombal e o Parlamento.

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Os funcionários públicos manifestam-se esta sexta-feira junto à Assembleia da República, em Lisboa, para reivindicar alterações na proposta de Orçamento do Estado que permitam aumentar os salários do sector e descongelar as carreiras.

O protesto, promovidopela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, deverá contar com a participação de milhares de trabalhadores de todo o país, o que poderá levar ao encerramento de escolas e de serviços da Justiça e de Finanças.

Segundo a coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, "vão encerrar muitos serviços, mas é uma coisa normal em todas as manifestações da administração pública. Encerram muitas escolas, às vezes encerram tribunais e repartições de Finanças".

Para salvaguardar o direito dos trabalhadores a participar nas manifestações, as estruturas sindicais emitem sempre pré-avisos de greve que cobrem legalmente a ausência ao trabalho.

Embora não se trate de uma greve, a deslocação a Lisboa faz com que muitos dos participantes não trabalhem o dia inteiro, sobretudo os que moram longe da capital.

A manifestação, cujo desfile decorrerá entre a praça Marquês de Pombal e São Bento, está agendada para as 14h30 conta com a participação de uma delegação da CGTP-IN liderada pelo secretário-geral, Arménio Carlos.

O protesto ocorre no dia em que termina o prazo para a apresentação de propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2017, que está a ser discutido na especialidade e cuja votação final global está agendada para o final do mês.

Como é habitual, a realização da manifestação vai obrigar a cortes e condicionamentos à circulação automóvel no percurso do desfile.

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Divisão de Trânsito, informou que existirão também constrangimentos ao estacionamento na avenida 24 de Julho, nomeadamente entre o cais do Sodré e a Avenida D. Carlos I, zona que estará reservada ao estacionamento para cerca de 200 autocarros que transportam os manifestantes de fora.

Comentários
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  • P/Miguel Santos
    18 nov, 2016 fascistas 12:44
    Sempre houve função pública, então o que é que tu pretendes? Que os policias vão trabalhar para as empresas e serem trabalhadores de 500 euros. Que os juízos passem para os privados para fazerem as leis todas por vossa conta, ara vocês serem os donos de isto tudo? Os funcionários públicos já têm os salários congelados desde de 2008, muitos ganham como muitos dos privados, o governo até segue o mesmo exemplo vergonhoso dos privados, acabar com o pessoal do quadro para meter a contratos precários, se fores às câmara municipais e a outras entidades do governo já vês muita gente mas muita gente a contrato. Por isso o que tem levado a tanta precariedade, mas ainda não te basta, para ficares contente era que visses os funcionários públicos como burros de carga, já agora os que ganham acima de 500 euros deveriam vir todos para 500 euros, só assim ficavas todo contente, não?! Que sejam rebaixados ainda mais para que o privado possa explorar ainda mais, acho até que já exploram demais. O que tu gostarias não era a luta por direitos, pela dignidade e a falta de respeito que todos os canalhas contribuirão para que estejam a ser retirados, o que tu queres é rebaixar mais uma classe de trabalhadores. os funcionários públicos. Tu és tão egoísta que nem sequer enxergas a falta de escrúpulos pelos muitos patrões que tratam os seus trabalhadores abaixo de cão. Porque não calas esta burraca em vez de vires enervar os outros para aqui. É ridículo o teu comentário!
  • P/carlos famalicão
    18 nov, 2016 rqtparta 12:18
    Porque é que o sector privado não dá mais emprego de quadro e respeita a dignidade de quem trabalha? Nem trabalho têm para dar. Basta ver a quantidade de gente que emigra. Vocês do setor privado deveriam ter vergonha e estarem caladinhos, pois quem emigra é porque gente como vocês não têm nada a oferecer para que as pessoas possam viver com o direito à sua dignidade no seu país. Ou os teus argumentos servem só para rebaixar os funcionários públicos? Já havia as 35 horas e os feriados, isto foi retirado pelo coelho, para muitos dos patrões encherem mais as algibeiras e em contrapartida os escravos trabalharem pelo salário vergonhoso e mais horas de borla. Se quiseres trabalhar mais horas de graça bem que as podes faze-las, tu é que não tens o direito de querer que os outros as fazem. O que foi que isto melhorou o país? O que foi que isto melhorou a vida dos portugueses, só se foi a ti. Oh pá vai te encher de mda!
  • Miguel Santos
    18 nov, 2016 Lisboa 11:16
    O Eugénio Pinto vive num mundo à parte... "senhas de refeição, telemóveis, seguros de saúde, seguros de vida, PPR's, carros e etc" são luxos destinados aos quadros mais elevados dos privados, ou em circunstâncias muito específicas, que são uma minoria. A grande maioria da força de trabalho privada em Portugal ganha o SMN, com o subs. de refeição a ser o menor possível por lei e semana de 40 horas. Associado a isto estão objectivos definidos e controlo apertado, com toda a pressão inerente. Não existe comparação entre a qualidade de vida e o ritmo de trabalho na FP e nos privados. Na FP as coisas são para se ir fazendo. É um mundo diferente.
  • Carlos Ferreira
    18 nov, 2016 VILA NOVA DE FAMALICÃO 10:57
    Diminuir o Horario das 40H para as 35H, correspondeu ao aumento de valor/hora de 12%. A reposição de 4 feriados, correspondeu a um aumento de 1,7%, só em 2016, já vão com aumento de cerca de 14% no valor Hora / recebido, relativamente a 2015. É pouco? Por que não mudam para o setor privado?
  • oh mané maná
    18 nov, 2016 vai te catar idiota 10:57
    Oh parvalhão porque não acusas aqueles que são patrões que mesmo aumentando os seus lucros não sobem ao salário minimo nem mais 10 euros, mas têm muitas vezes dinheiro para comprarem carros do top e fazerem esbanjamentos com meninas e jantaradas, o pobre do trabalhador é que tem que trabalhar como escravo e receber o salário mínimo. Sabes porque é que este país está como está, é porque infelizmente há muitos como tu. PALHAÇO!
  • Eugénio Pinto
    18 nov, 2016 Peniche 10:30
    Bom dia!... Lá vem a verborreia dos privados... nós, funcionários públicos, não recebemos senhas de refeição, telemóveis, seguros de saúde, seguros de vida, PPR's, carros e etc... como forma de pagamento parcial dos ordenados!... É que deste modo, quer os empregados privados quer as respetivas empresas fogem, e de que maneira, a parte dos descontos para a Segurança Social. Nós descontamos tudo até ao cêntimo! Quanto ao desempenho... há de tudo quer no privado quer no público!... Quanto ao dia da manifestação... é marcada de forma completamente legal, é uma 6ª feira mas se vão para Lisboa manifestar-se não há lugar a fim de semana prolongado. Porém, só para evitar críticas invejosas, pois é disso que se trata, pois vocês os privados também quereriam, considero que deveria ser marcada noutro dia da semana. Mas se fosse à 2ª feira era a mesma coisa, se fosse à 3ª feira ou 5ª feira diriam que era para fazermos ponte... bem, só se fosse à 4ª feira! Diriam que faziamos ponte de 5 dias..... Finalmente, apesar de concordar com os motivos da manifestação, não vou e a quase totalidade dos meus colegas não vai à manifestação... mas tenho pena!... Também reconheço que o Governo só não nos dá o que pretendemos porque não é possível... Já nos devolveu alguma coisa... mas, as progressões na carreira e aumentos salariais estão congelados desde 2008/2009!...
  • carlos
    18 nov, 2016 lisboa 10:13
    Lá vai mais uma vez as câmaras cederem os transportes, à conta do pagode.
  • Paulo
    18 nov, 2016 Alcochete 09:34
    PORQUE NÃO SE MANIFESTAM AO FIM DE SEMAN EM VEZ DE ANDAREM A PREJUDICAR A VIDA DE QUEM TRABALHA?
  • emanuel
    18 nov, 2016 Santarem 08:36
    Estiquem a corda e quando ela rebentar irão novamente amargar os cortes e mobilidade a toda a força. Para vocês terem aumentos salariais terão que ser com aumento de impostos, ou já há petróleo no Algarve....mesmo que haja não vemos népia dele irá para as multinacionais que lá estão a investir.
  • Azar
    18 nov, 2016 lisboa 08:34
    Coitados!!!!!, podiam ter um fim de semana prolongado em beleza e logo agora está prevista chuva e vento!! para a próxima a CGTP tem de consultar primeiro o Boletim Meteorológico.

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