09 nov, 2016 - 00:02 • Celso Paiva Sol
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Pedro Dias, o suspeito dos crimes de Aguiar da Beira, entregou-se às autoridades, depois de a sua advogada ter contactado o director nacional da Polícia Judiciária, apurou a Renascença.
Eram cerca das 20h30 quando o telefone do director nacional da Polícia Judiciária. Almeida Rodrigues tocou. Do outro lado da linha estava Mónica Quintela, advogado de Coimbra, que dizia representar o fugitivo de Aguiar da Beira.
O objectivo do contacto era combinar a entrega do fugitivo às autoridades, mas apenas à Polícia Judiciária.
Almeida Rodrigues e a advogada acertaram os termos do encontro. Pouco depois, dois inspectores da Judiciária avançaram para o local combinado, em plena cidade de Arouca, junto à Câmara Municipal.
Foi aí que Pedro Dias foi algemado, colocado dentro de uma viatura da Judiciária e imediatamente conduzido para as instalações da PJ na Guarda.
De acordo com algumas fontes contactadas pela Renascença, os investigadores já estavam, há alguns dias, a vigiar de forma mais atenta a cidade de Arouca. Era para aquela zona que apontavam as mais recentes informações que o Ministério Público e a PJ tinham sobre este caso.
Era naquela zona que se encontrava a equipa de vigilância da Judiciária que foi criada, especificamente, para este caso.
Foram dois elementos dessa equipa de vigilância que concretizaram a detenção do homem mais procurado de Portugal.
Pedro Dias foi levado para a PJ da Guarda. Deverá ser levado perante um juiz apenas esta quarta-feira ou, mais provavelmente, na quinta-feira, para que sejam decretadas as medidas de coacção.