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1944-2016

Reacções à morte de João Lobo Antunes: "A perda de um grande português"

27 out, 2016 - 16:54

[Em actualização]

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“Uma figura ímpar porque era ao mesmo tempo um grande académico, um grande intelectual, de uma cultura vastíssima e riquíssima, uma figura cimeira no domínio da saúde, da ética das ciências da vida. Em todas estas facetas mostrou uma excelência que o fazia ser respeitado por toda a sociedade portuguesa, pelos seus pares na medicina, pelos seus inúmeros alunos, pelos seus doentes, pelos seus colegas, pelos seus admiradores do ponto de vista cultural, pelos mais variados sectores da vida política nacional. É uma perda de um amigo, mas é também uma perda de um grande português”. Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República

"Era um intelectual completo. Um médico e um cientista com um enorme prestígio e o reconhecimento de todos quantos conhecem a sua obra e não podem deixar de ver no seu legado algo de extremamente rico. A sua obra é rica e estimulante. Apenas posso guardar um silêncio muito profundo por quem guardo grande amizade e admiração e que faz muita, muita falta." Guilherme d'Oliveira Martins, administrador da Fundação Calouste Gulbenkian

A Assembleia da República aprovou, por unanimidade, um voto de pesar subscrito por todos os grupos parlamentares, seguido de minuto de silêncio, pela morte de João Lobo Antunes. O voto de pesar foi lido pelo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, e nele caracteriza-se João Lobo Antunes como um médico "brilhante", um "humanista" e um "grande português".

"João Lobo Antunes era um homem de cultura, conhecedor dos clássicos e atento aos movimentos e às tendências do seu tempo. A excelência profissional desenvolveu-se a par do empenhamento cívico", lê-se no documento.

Em relação a acções de natureza cívica, no voto lembra-se que o neurocirurgião foi mandatário nacional das candidaturas de dois antigos presidentes da República, Jorge Sampaio e Cavaco Silva, sendo "respeitado por todos os quadrantes políticos".

João Lobo Antunes, para a Assembleia da República, foi "um grande português". "É, pois, com profunda tristeza que a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, assinala o seu falecimento, transmitindo à sua família o mais sentido pesar", acrescenta-se.

Comentários
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  • Cuidado!
    27 out, 2016 Amadora 19:20
    É a lei da NATUREZA. Todos fomos condenados à morte, ainda dentro do ventre de nossa mãe. Mas enquanto o Universo existir e o planeta Terra não se desintegrar , todos vamos seguir o rumo da morte. FOI UM GRANDE HOMEM E COMO TAL, ATÉ MERECIA LUGAR NO PANTEÃO NACIONAL, mas ... QUE O CRIADOR O CONPENSE NA ETERNIDADE, QUE BEM MERECE.

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