14 out, 2016 - 11:28 • Carla Fino
O Supremo Tribunal do Reino Unido, vai analisar o desafio legal do Brexit, diz a BBC. Um grupo de cidadãos britânicos quer que o Parlamento vote a favor ou contra a activação do artigo 50 do Tratado de Lisboa, antes de o Governo de Theresa May poder dar início às negociações formais de saída da União Europeia. A decisão do chefe do Supremo deverá ser anunciada na próxima segunda-feira.
A Escócia anunciou, entretanto, que vai avançar com uma proposta de referendo sobre independência. É um dos destaques do “The Guardian” e é a resposta escocesa ao Brexit do Reino Unido. O anúncio foi feito pela Primeira-ministra Nicola Sturgeon, na abertura do Congresso do Partido Nacionalista Escocês, que decorre em Glasgow. A conformar-se, este será o segundo referendo em dois anos. Em 2014, os escoceses votaram contra a independência, por 55%, contra 45% que queriam sair do Reino Unido, recorda o “Jornal de Negócios”.
O jornal britânico “Independent” refere o aviso do Presidente da Comissão Europeia: Donald Tusk diz que a Grã-Bretanha tem de escolher entre uma saída mais dura da União Europeia, ou não sair de todo. E volta a insistir que, se os britânicos quiserem, há sempre forma do Reino Unido ficar na União Europeia. De resto, este aviso do Presidente da Comissão Europeia também é destaque no “Financial Times”.
O “Diário de Notícias” refere um estudo que diz que um quinto dos europeus cresceu com um alcoólico em casa. Metade dos que viveram com este flagelo dizem ter sido afectados negativamente por este. A organização Acção Comum Europeia para a Redução dos Efeitos Nocivos do Álcool, quer criar linhas estratégicas para toda a Europa, como, por exemplo, impor os 18 anos como idade mínima para venda e consumo de bebidas alcoólicas. A maioria dos participantes apoia estas medida, bem como o aumento de preços e redução dos pontos de venda.
O jornal italiano “La Stampa” refere que a União Europeia aprovou o pedido do Governo de Itália para a rotulagem obrigatória de indicação geográfica do leite. Depois da França, agora os italianos terão agora um período experimental de 2 anos, para a implementação da indicação geográfica obrigatória para o leite e produtos lácteos.