09 out, 2016 - 19:05
Um grupo de cuidadores vai ao Parlamento na quarta-feira à tarde entregar a petição que defende a criação do Estatututo do Cuidador informal de Doentes de Alzheimer e outras demências.
Mas antes, às 13 horas, vai ser organizado um cordão humano de homenagem aos doentes, cuidadores e ex-cuidadores, revelou à Renascença Sofia Figueiredo, uma das promotoras da petição.
Até agora já foram recolhidas quase 9400 assinaturas online mas também há que contar com as assinaturas tradicionais, em papel.
O objectivo da criação do Estatuto é o reconhecimento social e jurídico dos cuidadores informais, normalmente familiares. Pede também que essas pessoas tenham direito a redução do horário de trabalho em 50%, sem perda de vencimento, e benefícios fiscais, à semelhança do que já existe para as famílias que têm os seus doentes em lares.
Reforço do apoio a instituições para formação e aconselhamento de pessoas com demência ou cuidadores, direito a uma pensão de sobrevivência após a morte do doente e que o tempo enquanto cuidador conte para a reforma são algumas das medidas reivindicadas na petição.