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Petição em defesa do estatuto de cuidador entregue quarta-feira no Parlamento

09 out, 2016 - 19:05

No mesmo dia vai ser realizado um cordão humano de homenagem, às 13 horas, em Lisboa.

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Um grupo de cuidadores vai ao Parlamento na quarta-feira à tarde entregar a petição que defende a criação do Estatututo do Cuidador informal de Doentes de Alzheimer e outras demências.

Mas antes, às 13 horas, vai ser organizado um cordão humano de homenagem aos doentes, cuidadores e ex-cuidadores, revelou à Renascença Sofia Figueiredo, uma das promotoras da petição.

Até agora já foram recolhidas quase 9400 assinaturas online mas também há que contar com as assinaturas tradicionais, em papel.

O objectivo da criação do Estatuto é o reconhecimento social e jurídico dos cuidadores informais, normalmente familiares. Pede também que essas pessoas tenham direito a redução do horário de trabalho em 50%, sem perda de vencimento, e benefícios fiscais, à semelhança do que já existe para as famílias que têm os seus doentes em lares.

Reforço do apoio a instituições para formação e aconselhamento de pessoas com demência ou cuidadores, direito a uma pensão de sobrevivência após a morte do doente e que o tempo enquanto cuidador conte para a reforma são algumas das medidas reivindicadas na petição.

Comentários
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  • vida difícil
    10 out, 2016 Santarém 23:52
    O que deveria haver quanto a mim era um incentivo ao cuidado de pessoas reformadas e já necessitadas de apoio na sua própria casa, não sei qual o valor que o Estado paga por idoso num lar mas nem a todos será por igual porque as reformas também não são iguais mas talvez não gastando mais e juntando esse valor à reforma da pessoa fosse possível manter o apoio na sua própria casa o que poderia dar origem até a mais emprego formando pessoas para esse fim embora reconheça que muita gente não estará disposta a isso, porque de facto os lares deixam muito a desejar e muita miséria anda encoberta até por ameaças.
  • Joaquim Luiz Santos
    10 out, 2016 Cabanas de Tavira 18:09
    Aguarda-se que se reconheça a realidade,do doente e de quem dedica a vida a esse cuidado que de tanto equilíbrio psico necessita.

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