EUA acusam Rússia de “promover a barbaridade e não o contra-terrorismo"

25 set, 2016 - 16:56

Decorre este domingo reunião de emergência do conselho de segurança da ONU.

A+ / A-

A embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas diz que a Rússia está “a promover a barbaridade e não o contra-terrorismo”.

“Ninguém tem de convencer os Estados Unidos da América do perigo do terrorismo, os nossos cidadãos são constantemente os alvos prioritários no mundo inteiro. Quando a Rússia está a ficcionar temos de a chamar à atenção, mas o que a Rússia está a apoiar e a fazer não é contra-terrorismo, é um acto de barbárie”, disse Samantha Power.

A embaixadora acrescenta que, com a morte de civis devido aos bombardeamentos, "como as Nações Unidas têm incessantemente repetido, inclusive hoje, estes ataques aéreos a zonas residenciais podem bem ser considerados crimes de guerra".

A representante norte-americana lamenta que a Rússia disse uma coisa e fez outra na questão do cessar-fogo da Síria.

Antes da reunião do conselho de segurança da ONU, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros fez uma declaração no mesmo sentido e apelou à Rússia e ao Irão para não prolongarem os bombardeamentos na Síria. Jean Marc Ayrault diz que de outra forma ambos os países “serão cúmplices de um crime de guerra”.

Já o embaixador russo, Vitaly Churkin, refere que alcançar a paz na Síria é agora uma missão “quase impossível”.

A reunião nas Nações Unidas foi convocada de emergência a pedido do Reino Unido, França e Estados Unidos.

Ainda este domingo, aviões russos e sírios bombardearam uma zona estratégica a poucos quilómetros do norte da cidade de Alepo.

Os bombardeamentos têm sido contínuos desde quinta-feira. Na sexta-feira morreram mais de 100 pessoas e no sábado mais de 50 civis.

Saiba Mais

Comentários

Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Miguel Botelho
26 set, 2016 Lisboa 09:09
Ajuda militar americana à Arábia Saudita e Israel deste ano ultrapassa os mil milhões de dólares. Resta perguntar, onde é que a Arábia Saudita gasta os seus recursos militares. Na campanha e massacres do Iémen (que mal ouvimos falar) e nos mercenários que lutam na Síria para destituição de Assad, por este não ter acatado a decisão do gasoduto, do Qatar à Turquia.
António Costa
25 set, 2016 Cacém 23:15
É por causa da "extrema preocupação" que a administração dos EUA tem em desculpar os patrocinadores do terrorismo, que pessoas como Donald Trump, chegaram onde chegaram! Nem o 11 de Setembro serviu de lição! O apoio aos países santuários do terrorismo Islâmico continua tanto sob a forma de treino militar como ao envio de material de guerra. Porque o $$$ que paga o terrorismo é o mesmo que paga as "despesas" das campanhas dos políticos. não é?
Miguel Botelho
25 set, 2016 Lisboa 22:17
São acusações muito «ricas» dos Estados Unidos da América. Infelizmente, a promoção da barbaridade no Médio Oriente vem dos próprios Estados Unidos da América e não da Rússia. São inúmeros os exemplos e não vale a pena citá-los.
António Campos Leal
25 set, 2016 Lisboa 21:34
Acho que estes são capítulos repetidos e em que o USA raramente estão no papel de credores de qualquer respeito. O Tribunal de Haia só foi considerado possível depois de USA imporem que NUNCA NENHUM AMERICANO seria levado a julgamento. Eles lá sabem o porquê. E alguns de nós também. Espero que não funcione a censura no comentário que aqui expresso.
fr
25 set, 2016 portugal 21:23
porque é que os media estão do lado dos USA, os verdadeiros terroristas?
Madala
25 set, 2016 Évora 20:43
Olha quem fala? É preciso ter lata para acusarem os russos e não olharem para o que fazem. Há guerra porque estes fois países e outros mais pequenos querem. É a indústria do armamento.... Entendam-se e vão ver que há paz ... se quiserem!
Jose
25 set, 2016 Portugal 20:35
Chama-se a isto hipocrisia . Nao foi a Russia q atacou o Iraque , afeganistao , Libia , Panamá . Nao é a Russia q mantem uma base militar e territorio ocupado em Cuba (guantanamo) , não é a Russia q teve presos em guantanamo cidadaos de iutros paises srm julgamento , inclusive crianças . Foram os EUA q ao longo desta decada atacaram hospitais , casamentos , feiras , matando de cada x centenas de pessoas inocentes , entre elas muitas crianças para atingir uma só pessoa ou algumas x por puro engano. Os EUA apoiam regimnes ditatoriais dos mais sanguinarios como a Arabia Saudita , esta ainda a semana passada atingiu um hospital no Iemen e matou centenas de pessoas .
Viriatvm
25 set, 2016 messines 20:29
Que cínicos estes Americanos.primeiro destapam a caixa de Pandora e agora apontam o dedo aos outros.Típico...
nortada41
25 set, 2016 Porto 20:15
Pois é esta a chegar ao fim o conto de fadas , o governo Sirio recuperando a sua cidade de Alepo dá a machadada final no terrorismo e parece que nao interessa a muita " boa gente " . Nao interfiram e deixem a Siria viver em paz já basta de guerra.

EUA acusam Rússia de “promover a barbaridade e não o contra-terrorismo"

Decorre este domingo reunião de emergência do conselho de segurança da ONU.

Destaques V+

25 de Abril. Parlamento canta "Grândola, Vila Morena" no final da sessão plenária

Marcelo. "Ninguém trocaria uma democracia imperfeita p(...)

Cerimónia Militar no Terreiro Paço evoca os 50 anos do(...)

Vasco Faísca. "Conheci o Rúben Amorim no Belenenses há(...)

Jorge Valdano: “O futebol cresceu melhor na pobreza do(...)