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Saiba em que áreas pode ser mais fácil encontrar emprego

13 set, 2016 - 00:01

Dos 626 empregadores portugueses que participaram no inquérito MEOS, 12% planeiam contratar trabalhadores no último trimestre do ano.

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Os candidatos a um emprego em Portugal beneficiarão de um contexto de contratação favorável nos próximos três meses, de acordo com o Manpower Employment Outlook Survey (MEOS).

Para o quarto trimestre do ano, este inquérito prevê um aumento positivo de contratação na ordem dos 17% nos sectores das Finanças, Seguros, Imobiliários e Serviços, mais 5% que o trimestre anterior.

Os empregadores portugueses do sector de comércio grossista e retalhista também apresentam previsões elevadas, com uma projecção positiva de 5%.

Seguem-se os sectores da indústria e transportes, logística e comunicações, com projecções na ordem dos 4% positivos.

Em sentido contrário, as perspectivas mais fracas vêm da construção civil, o único sector que apresenta valores negativos nas intenções de contratação (-2%).

Em declarações à Renascença, o responsável da ManpowerGroup para Portugal, Nuno Gameiro, adianta que “as pequenas empresas - que têm entre 10 e 49 trabalhadores - partilham as previsões mais optimistas, com um crescimento da empregabilidade na ordem dos 8%” positivos”.

Norte de Portugal lidera intenções de contratação

O Norte é a região de Portugal com as intenções de contratação mais elevadas. Chega aos 11%. Em oposição ao trimestre passado, as intenções de contratação na região Sul revelam as perspectivas menos favoráveis para o trimestre, registando mesmo uma quebra de 3%.

As perspectivas menos favoráveis para o Sul explicam-se, no entender de Nuno Gameiro, pelo fim do Verão: “É natural que na região Sul – onde o turismo tem maior incidência – exista agora um decréscimo da necessidade de contratar”.

Em sentido contrário, as intenções de contratação mais elevadas no Norte “estarão relacionados com a indústria presente na região, sector que prevê em crescimento de 4%, e com o sector finanças, seguros, imobiliário e serviços da área do Grande Porto, que espera um aumento de 6%”, explica Nuno Gameiro.

Nota ainda para o estrangeiro, onde as previsões de intenções de contratação são maioritariamente positivas. As perspectivas mais elevadas mantêm-se na Índia, com mais 32%, e as menos optimistas no Brasil, que regista uma quebra de 7%.

Dos 626 empregadores portugueses que participaram neste inquérito, 74% planeiam manter intacta a sua força de trabalho, 12% planeiam aumentar a contratação e 8% tencionam reduzi-la.

Esta projecção, a confirmar-se, traduz-se numa criação líquida de emprego (diferença entre a percentagem de empregadores que planeiam aumentar a sua força de trabalho e a percentagem de empregadores que planeiam reduzi-la) de +4%.

O MEOS é realizado a cada três meses e com o decorrer do tempo será possível identificar e acompanhar os padrões de confiança dos empregadores portugueses, em nove dos principais sectores de actividade e em cinco regiões do país.

Os nove sectores considerados no estudo foram Agricultura, Floresta e Pescas; Construção Civil; Fornecimento de Electricidade, Gás e Água; Finanças, Seguros, Imobiliário e Serviços; Indústria; Público; Restauração e Hotelaria; Transportes, Logística e Comunicações; e Comércio Grossista e Retalhista.

Comentários
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  • BOM
    14 set, 2016 Vila Real 08:42
    Que seja a saída da crise no sector dos serviços.
  • Algarvio
    14 set, 2016 Portimao 08:18
    aparece no Algarve , sim,Rodrigo, que a gente não se esquece de te tratar bem.
  • Rodrigo
    13 set, 2016 Abrantes 13:39
    Isto sim representa verdadeiramente Portugal, ou seja, de Coimbra para cima um país, o resto não interessa... Viva o Norte saem duvida terra de oportunidades e de bons relacionamentos entre as pessoas o que no resto do país não existe... é uma opinião.
  • Justiceiro
    13 set, 2016 Terra 02:10
    E a zona Centro? Ou isto é feito por alguém da zona norte, onde qualquer terra abaixo de Aveiro já é Sul? Porque o Sul é só abaixo do Rio Sado... Esta gente do norte é demasiado regionalista, e depois queixam-se que são esquecidos... enfim.

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