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​Funcionários públicos excedentários não sofrem cortes salariais

29 ago, 2016 - 19:53

Projecto de diploma refere que os trabalhadores que não forem recolocados regressam ao seu ministério.

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Os funcionários públicos que venham a ser considerados excedentários vão ser colocados no regime de "valorização profissional" sem perderem salário e regressam à alçada da secretaria geral do seu Ministério se não forem recolocados noutro serviço em três meses.

"O trabalhador em valorização profissional mantém a categoria, posição e nível remuneratórios detidos no serviço de origem, à data da colocação naquela situação", assegura o projecto de diploma enviado pelo Ministério das Finanças aos sindicatos do sector.

As estruturas sindicais da administração pública receberam a proposta do Governo para que a possam analisar antes da reunião de sexta-feira com a secretária de Estado da Administração Pública, Carolina Ferra.

O projecto de diploma define que a situação de valorização profissional, que irá substituir o actual regime de requalificação, "tem como objectivo o reforço das competências profissionais dos trabalhadores, em função das necessidades identificadas pelos serviços, com vista à célere integração em novo posto de trabalho, desenvolvendo-se num período máximo de três meses".

Decorridos os três meses, em que o trabalhador receberá formação, se não for colocado noutro serviço, será integrado na secretaria geral do ministério a que pertencia, com a mesma categoria e posição remuneratória que tinha quando foi colocado em situação de valorização profissional.

Os funcionários são colocados em situação de valorização profissional no âmbito de processos de reorganização de ´serviços e de racionalização de efectivos.

Comentários
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  • Eborense
    30 ago, 2016 Évora 15:52
    Eu até acho que além de não sofrerem cortes nos salários, deverão receber um subsídio extra, porque ao ficarem em casa, irão gastar mais água e luz, as quais terão que pagar do próprio bolso, enquanto que no posto de "descanso" essas despesas eram suportadas pelo Estado. Portanto, greves e manifestações já, a exigir esse subsídio devido. Sr. Arménio Carlos e Sr. Nogueira! Os senhores andam distraídos?
  • Otário cá da quinta
    30 ago, 2016 Coimbra 12:13
    Eu fico assim um pouco PASMADO, quando se fala em EXCEDENTÁRIOS. Havendo EMPRESAS a "TRABALHAR " para o Estado, às quais são pagos rios de dinheiro, para que estas explorem mão de obra quase gratuita, porque não ocupam esses postos de trabalho estes EXCEDENTÁRIOS? Se são excedentários, então o que andam essas empresas a fazer nas instituições do ESTADO?

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