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Marcelo. "A crise política evaporou-se"

28 jul, 2016 - 14:11

"Não vejo nenhuma razão de tensão adicional quanto ao Orçamento de 2017", disse, ainda, o Presidente da República, durante uma visita ao Instituto Universitário Militar, deixando também elogios ao comissário Carlos Moedas e a Jean-Claude Juncker.

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O Presidente da República afastou hoje um cenário de crise política, na sequência das reuniões que fez com os partidos e parceiros sociais, e manifestou-se tranquilo em relação à aprovação do Orçamento do Estado para 2017.

"Basta terem ouvido aquilo que disseram os partidos e os parceiros sociais à saída das audiências para terem percebido que não há crise política e não vai haver crise política", declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, numa visita ao Instituto Universitário Militar, em Lisboa. "Portanto, a crise política evaporou-se do panorama político português tal como tinha aparecido", considerou.

Questionado sobre o processo de negociação do próximo Orçamento do Estado entre o PS e os partidos à sua esquerda, o chefe de Estado respondeu: "Eu não vejo nenhuma razão de tensão adicional quanto ao Orçamento de 2017".

"Não ouvi nenhum [partido] falar em qualquer hipótese de retirar o apoio ou de haver qualquer cenário, mesmo vago, de crise a propósito do Orçamento de 2017. Não ouvi", acrescentou o Presidente da República, concluindo: "Estou tranquilo. Nesse particular estou muito tranquilo. Fossem todos os problemas iguais a esse. Há outros problemas no mundo, como em Portugal, mas não esse".

Elogios a Moedas e a Juncker

O Presidente da República aproveitou o momento para elogiar a actuação do comissário europeu Carlos Moedas no processo de decisão sobre sanções a Portugal, considerando que foi "muito inteligente" e se comportou como "um grande europeu e um grande português".

Marcelo Rebelo de Sousa realçou também a posição do presidente da Comissão Europeia neste processo, dizendo que Jean-Claude Juncker "conhece bem a realidade portuguesa" e "desde sempre percebeu o que se passava em Portugal".

Questionado sobre a sua mensagem de quarta-feira, em que pediu atenção ao investimento, à banca, à aplicação dos fundos europeus e ao cumprimento das metas orçamentais, o chefe de Estado insistiu que "tem de haver uma convergência" - que no seu entender "tem havido" até agora - "entre o que o Governo faz e aquilo que é o entendimento da Comissão Europeia, das instituições europeias".

[Notícia actualizada às 14h33]

Comentários
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  • ao carlos norte
    28 jul, 2016 pt 20:38
    Aconselho-o a mudar o apelido para desnorte! Agradecer o quê ao anterior governo? Termos sido confiscados e roubados, empobrecidos, enviados para a emigração forçada, destruida a classe media, desinvestimento na educação e na saúde, etc, etc?...Pelos visto não sofreu nada disto! Estava no bem bom!...Vá dar banho ao cão!
  • zépovinho
    28 jul, 2016 lx 18:06
    qué dezer: a montanha pariu um rato! fonix!
  • joao
    28 jul, 2016 lisboa 17:52
    Sabia que a média da taxa de crescimento nos últimos quinze anos foi de ZERO % ? Quando é que esta gente abre os olhos? Acham que o estado pode pagar seja o que for num país com taxa de 0% de crescimento nos últimos 15 anos? Isto vai estourar mas é em grande...infelizmente
  • Santos
    28 jul, 2016 Lisboa 17:34
    Cá continua este, armado em porta-voz do governo do Costa. Que nojo! O que é giro é ver a vassalagem que lhe fazem os tipos do PC e do BE. Qualquer dia, quando houver problemas na coligação, ainda o vamos ver a fazer de mediador... Ele que é um produto da ditadura, filho de ministro do Salazar e afilhado do Marcelo Caetano. Que falta de caráter. Coitado do pai, deve dar voltas na campa... Ele nunca foi de fiar, mas não se imaginava que descesse tão baixo. Eleito com os votos das pessoas da direita, passou a espetar-lhes a faca, sem dó nem piedade. As pessoas da direita têm de perder o pudor e passar a tratá-lo como ele merece: desprezo.
  • Carlos Norte
    28 jul, 2016 Coimbra 17:24
    Nao se percebe a declaração despropositada de Marcelo, uma vez que ninguém anunciou uma crise política.O que se disse é que pode vir aí uma crise económica como a de 2011. E Costa bem pode agradecer ao povo português, e, já agora, ao anterior governo, nao haver sanções, uma vez que, se tivessemos feito como alguns (muitos) socialistas e todos os BE e os PCP advogavam, teríamos um défice bem maior e nao um desvio de apenas 0,2%. Mesmo assim, em pouco mais de 4 anos passou-se de um défice de 11,2 para 3,2%, uma redução de cerca de 2% ao ano. Portanto, Costa e seus muchachos que se deem por satisfeitos e agradecidos a quem teve de pegar no touro pelos c... e cumprir com o acordado. O trabalho mais difícil foi feito, resta não o deitar por água abaixo. Será muita falta de competência, mediocridade mesmo, se agora nao se conseguir reduzir 7 décimas o défice, para que ele fique nos 2,5% e para que daqui a um ano não estejamos a ouvir dizer o mesmo e a ter que andar por périplos europeus a pedinchar.
  • Paulo Campos
    28 jul, 2016 Porto 17:18
    Isto é que deve DOER ao Passinhos. Está cada vez mais sozinho e abandonado, em fim de carreira politica, as palavras dele ( Passos Coelho) valem zero.
  • A crise politica
    28 jul, 2016 lis 16:20
    está na cabeça e nas atitudes dos incendiarios Pafosos, ajudados pelos media que os promovem e sustentam! Será que o PR ainda não viu quem são efectivamente aqueles que querem a desestabilização do país e da economia, para rapidamente voltarem ao poder e submeterem-se aos tiranos europeus? Essa gente tem de ser desprezada e não ser levada a serio!
  • RIB
    28 jul, 2016 PORTO 16:09
    Eu não votei neste Presidente, por na altura achar que ele não passava de um mero comentador televisivo, enganei-me, nunca o ofendi mas errei na minha avaliação portanto, peço-lhe desculpa. Neste momento estou satisfeito com a sua atuação. Marcelo está a exercer o seu mandato com muita intervenção, ponderação e elevação. Está a ser um excelente PRESIDENTE!
  • José Saraiva
    28 jul, 2016 Viseu 15:08
    "evaporou-se" como a água, mas está NO AR....para voltar á "condensar" e tornar ao seu estado "liquido" basta que o INDESEJADO seja substituído no PSD...e o castanho faz as malas...
  • Nuno Silva
    28 jul, 2016 Viseu 15:08
    Foi-se qa crise... Óptimo. Mas a politiqueirice mantem-se,, grassa a incompetência o oportunismo, o compadrio e a corrupção e não se vê gente suficiente séria e competente para nos governar. Estamos no imperio dos charlatães e nada do que nos dizem nos convence. È triste mas é assim.

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