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Rusgas a mesquita e a apartamentos suspeitos na Alemanha

28 jul, 2016 - 12:59

O ministro do interior do estado da Baixa Saxônia avançou, em comunicado, que cerca de 400 polícias estiveram envolvidos nas rusgas e confirmou que os locais visados são possíveis refúgios para uma comunidade salafista radical.

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As autoridades alemã encontrou os locais de refugio de um grupo de islamitas conservadores, salafistas.

A polícia alemã efectuou rusgas a uma mesquita e a oito apartamentos em Hildesheim, estado da Baixa Saxónia, na sequência dos atentados ocorridos no país, avança a agência Reuters.

O ministro do interior do estado do norte da Baixa Saxônia, Boris Pistorius, avançou, em comunicado, que cerca de 400 polícias estiveram envolvidos nas rusgas e confirmou que os locais visados são possíveis refúgios para uma comunidade salafista radical.

“O circuito islâmico de língua alemã em Hildesheim é um ‘hotspot’ nacional da comunidade salafista islâmica radical, situação que a segurança da Baixa Saxônia tem estado atenta”, declarou.

Boris Pistorius disse que a busca foi um passo importante depois de meses de planeamento. As autoridades confirmam que estas associações levaram à radicalização de muçulmanos e incentivou-os a participar em zonas de combate.

Vários membros da mesquita viajaram para a Síria e Iraque para se juntarem ao Estado Islâmico, depois de terem ouvido sermões e discursos de “ódio contra os não-crentes”, confirmou o ministério.

O país tem assistido, nos últimos anos, a um aumento do número de islamitas ultraconservadores, conhecidos como salafistas. O número de simpatizantes encontra-se neste momento em 8900, mais 1900 do que em 2014, asseguraram as autoridades alemãs.

As autoridades de segurança admitem que este circuito islâmico é o segundo maior de 16 estados da Alemanha, logo depois da Baviera.

“A nossa liberdade é mais forte que a ideologia desumana dos extremistas", acrescenta Boris Pistorius.

Comentários
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  • paulo
    28 jul, 2016 barreiro 22:25
    nao percebo é como é que os simpatizantes da geringonça , aceitam a contruçao de uma mesquita em lisboa , com os dinheiros do estado !
  • Joana
    28 jul, 2016 Lisboa 22:09
    Seria muito interessante que os nossos órgãos de Comunicação Social traduzissem de Alemão para Português a conferência que a Sra. Merkel deu sobre o plano de nove pontos contra o terrorismo. Eu continuo a prestar a minha homenagem ao discernimento e à lucidez desta Senhora.
  • Santos
    28 jul, 2016 Lisboa 17:48
    Os radicais islâmicos existem, porque há estados que os ajudam e financiam. Porque é que, em vez de andarem por aqui com choraminguices, por causa dos atentados, não fazem frente aos estados que patrocinam e financiam o terrorismo islâmico: os estados sunitas do Golfo. Toda a gente sabe quem são. Por causa do politicamente correto é que vemos o Trump tornar-se no próximo presidente americano.
  • tugatento
    28 jul, 2016 amarante 16:16
    A Alemanha vai pagar bem caro essa politica de pernas abertas a toda a escumalha que entra por ai dentro. Admirem-se se os partido nazi nas próximas eleicoes tiver uma grande votação.
  • ANTONIO
    28 jul, 2016 lisboa 15:43
    tem que se começar a apertar a sério com a religão do islão que não faz sentido numa sociedade que se diz com valores ocidentais. quem segue os ensinamentos do pedo deve voltar para de onde veio ou ir para um sitio onde sejam "entendidos" - tipo arabia saudita.
  • Joaquim Canas
    28 jul, 2016 EUA/USA 15:06
    É por isto que não devíamos construir mais mesquitas no mundo ocidental––pelo menos por enquanto.

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