26 jul, 2016 - 19:57 • Olímpia Mairos
Fátima tem 43 anos. Trabalha em aviários e faz algumas horas em limpezas. Joaquim tem 40 anos e é trabalhador da construção civil. A filha, Joana, tem 18 anos, e está na universidade, no 2° ano de serviço social. Estão os três em Cracóvia para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Fazem a experiência de peregrinos em família e em família mais alargada, no grupo em que estão inseridos.
Como todos os outros participantes estreitam laços de amizade, convivem, partilham a vida. No coração trazem o desejo de comunhão e querem viver esta experiência que também implica algumas privações e muito cansaço, para crescerem juntos, para se tornarem "mais humanos" e fortificarem a fé.
Mas, para chegar aqui, esta família da paróquia do Sul, que tem como padroeiro Santo Adrião, em S. Pedro do Sul, na diocese de Viseu, teve que trabalhar muito e fazer trabalhar para angariar fundos.
Aliás, o desafio ao casal, que coordena o grupo de jovens, para fazerem a experiência das jornadas mundiais da juventude partiu do pároco, o padre Lindoval da Silva.
A missão foi acolhida e o casal promoveu com os membros do grupo diversos eventos, quermesses, festas, cantou em casamentos e baptizados. Tudo para conseguir fundos para facilitar a presença na JMJ.
Trabalharam "muito" com Cracóvia na mira, mas também como meio de crescimento individual e em grupo.
Conseguiram realizar o seu sonho e o de outros jovens do grupo que também estão nestas jornadas. São oito jovens e três adultos - o casal e o pároco.
Vêm e estão em Cracóvia como peregrinos. Uma experiência que é o ponto alto de uma caminhada iniciada há quatro anos.
"Conhecer novas terras e conviver com outras pessoas é muito bom, mas o objectivo é o encontro pessoal com Jesus Cristo", confidencia-nos Fátima.
A Renascença acompanha peregrinos na Jornada Mundial da Juventude a convite da Sacro Viagens.