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​Marcelo não vê sinais de crise política nem necessidade de eleições antecipadas

22 jul, 2016 - 00:08

"É possível dizer que a meta que é o compromisso nacional de um défice inferior a 3%, eventualmente até inferior a 2,7%, até agora é possível", refere o Presidente.

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O Presidente da República não considera provável uma crise política que possa obrigar a eleições legislativas antecipadas, apoiando-se em sondagens políticas e nas previsões de cumprimento das metas estabelecidas em termos de défice.

"É possível dizer que a meta que é o compromisso nacional de um défice inferior a 3%, eventualmente até inferior a 2,7%, até agora é possível", disse Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas à margem de uma homenagem à escritora Lídia Jorge que decorreu, esta quinta-feira, em Loulé.

Este cenário leva o Presidente da República a afirmar que não vê sinais de crise política ou de qualquer risco de incumprimento nacional, apoiando-se nos números de Junho relativos às receitas e despesas. "A execução orçamental está sob controlo", sentencia.

"Continuo a entender que eleições agora no futuro são as dos Açores, em Outubro, e são as para as autarquias em Outubro do ano que vem", sublinhou.

Marcelo Rebelo de Sousa vai receber os partidos com assento parlamentar e os parceiros sociais entre segunda e quarta-feira para uma análise da situação política.

Questionado sobre esta iniciativa, o Presidente da República disse tratar-se de uma rotina que quis implementar durante o seu mandato com intervalos de dois meses e meio.

"Terminou a sessão legislativa, houve o debate do Estado da Nação, vai arrancar a elaboração do orçamento para 2017 e portanto é uma grande ocasião para ouvir todos os partidos com assento na Assembleia da República e todos os parceiros económicos e sociais", explicou.

Os partidos vão ser recebidos no Palácio de Belém na segunda-feira, com intervalos de uma hora, entre as 12h00 e as 18h00, por ordem crescente da sua representação no parlamento: PAN - Pessoas-Animais-Natureza, Partido Ecologista "Os Verdes", PCP, CDS-PP, Bloco de Esquerda, PS e PSD.

Os parceiros sociais CGTP, CIP, CCP, CTP serão ouvidos na terça-feira, entre as 14h00 e as 17h00, e a CAP na quarta-feira às 17:00, adiantou a mesma fonte da Presidência da República, referindo que a UGT já foi recebida pelo chefe de Estado na quarta-feira, às 14h00.

Desde que tomou posse, a 9 de Março, Marcelo Rebelo de Sousa já chamou por duas vezes os partidos com assento parlamentar a Belém, a última das quais há menos de um mês, a 27 e 28 de Junho, por imposição constitucional, no quadro da marcação da data das eleições para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.

Há cerca de três meses, a 26 de Abril, Marcelo Rebelo de Sousa reuniu-se com cada um dos sete partidos com assento parlamentar para debater temas específicos na agenda política, o Programa de Estabilidade e o Programa Nacional de Reformas apresentados pelo Governo do PS, com um intervalo para ir a um jogo de ténis do Estoril Open.

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  • Amélia Silva
    24 jul, 2016 Cantanhede 12:51
    Houve um presidente no tempo do Prec que foi conhecido pelo rolha, e sabem porquê? porque estava ao lado de todos .Só não dava beijinhos e abraços porque a sua formação não dava para isso.Será que agora vamos ter um novo Presidente"rolha"? Pelo que vejo vai a todas e tudo está bem.Será que está tudo também.O Costa parece mais um guarda costas do presidente do que 1º ministro.O presidente vai aqui ele vai com ele,presidente discursa este está ao lado(será para o controlar) e pergunto será bom ser assim um Presidente? Ao costa até lhe assenta bem aquilo tipo de apresentação de tipo guarda costas,com o ar boçal que o caracteriza fica até a matar.Acho que a figura institucional de um Presidente da República,não deve ser assim.Vou esperar sentado para ver no que este comportamento vai dar e sentado porque não quero caír quando a barraca abanar.
  • José
    22 jul, 2016 Portimão 22:31
    E bom que alguém se atreva a averiguar, o que se passa com a Renascença? Me parece que a censura está querendo voltar. Não é Senhores da Renascença.? Isto está ficando cada vez melhor. Ainda há por cá que acha que o passos fez alguma por Portugal.
  • José
    22 jul, 2016 Portimão 22:21
    Com estas noticias, ainda dá uma coisinha má ao passos.
  • José
    22 jul, 2016 Portimão 19:40
    Com noticias destas, ainda dá uma coisinha má ao coelhinho
  • Que tal
    22 jul, 2016 Lx 11:14
    Uns valentes puxões de orelhas aos desestabilizadores e contribuintes, como em 2011, para que haja uma crise politica? Essa seita está desejosa que isso aconteça, é a estrategia deles!...Os interesses do país para eles pouco importam!
  • Luis
    22 jul, 2016 Lisboa 07:33
    Mais uma para aumentar a grande azia que o Traste de Massamá tem a Marcelo. O Traste de Massamá virou Nostradamus e só faz professias apocaliticas pelo que deve ficar com umas trombas cada vez que Marcelo destroi essas professias (narrativas). Todos sabemos que o Traste de Massamá tudo fez para que Marcelo não fosse Presidente da Republica pois para o traste o PR ideal era aquela figura sinistra e seu grande amigo pessoal o Burroso. Marcelo para além da forma exemplar como tem exercido o seu cargo tem vindo simultaneamente a demonstrar ao Portugueses a forma muito baixa de fazer politica por esse muito baixo politico o Traste de Massamá, O Traste quase que ia dando cabo do País e está a dar cabo do PSD.
  • CRISE QUAL CRISE?
    22 jul, 2016 lisboa 02:10
    CRISE POLITICA QUAL CRISE? Come bebe e passeia à borla!.. Pisca o olho à esquerda..pisca o olho à direita... e toca a curtir a vida!...

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