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Comité Olímpico confiante em plano de segurança "robusto" para o Rio

24 jul, 2016 - 11:37

Procuradoria brasileira deteve na semana passada dez pessoas que estariam alegadamente a preparar ataques para os Jogos Olímpicos.

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O director do Comité Olímpico Internacional (COI) Christophe Dubi manifestou no sábado confiança no plano de segurança "robusto" das autoridades brasileiras para os jogos do Rio de Janeiro, que arrancam a 5 de Agosto.

Christophe Dubi disse ter certeza de que haverá segurança durante os jogos olímpicos deste ano, numa conversa com jornalistas no Rio de Janeiro, depois de na quinta-feira as autoridades brasileiras terem detido dez pessoas suspeitas de estarem a preparar atentados para os dias da competição.

O dirigente do COI, citado pela Agência Brasil, revelou que as autoridades brasileiras apresentaram há dois meses um plano de segurança "robusto" a entidades de diversos países e ao COI, incluindo especialistas e membros de comités organizadores de edições passadas dos jogos olímpicos.

Todos "demonstraram muita confiança" naquilo que lhes foi apresentado, afirmou.

"Tivemos toda a informação sobre o nível de preparação da segurança. Também fomos postos a par dos recursos de inteligência e o que vimos após esse 'briefing' foi confiança de todos esses participantes", reforçou.

"A colaboração de diversos países estrangeiros, que têm peritos no assunto, é muito importante", afirmou ainda, acrescentando: "Podem ter certeza de que os Jogos estarão seguros".

A Procuradoria brasileira anunciou na quinta-feira a detenção de dez pessoas por suposta ligação ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e que alegadamente estariam a preparar ataques durante os jogos do Rio de Janeiro.

Através da quebra de sigilo telefónico e de dados, "constatou-se a tentativa de organização do grupo para promoção de actos terroristas durante os Jogos Olímpicos Rio2016", confirmou a Procuradoria.

A mesma fonte informou que alguns deles fizeram o juramento de fidelidade exigido pelo EI para o acolhimento de novos membros. Apesar das intenções de ataques, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, classificou o grupo de "amador".

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