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Euro 2016

Portugal na sétima meia-final de uma grande competição

30 jun, 2016 - 22:44

Vitória frente à Polónia apurou a Selecção Nacional para a sétima meia-final de europeus e mundiais da sua história.

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A Selecção Nacional apurou-se, esta quinta-feira, para a sétima meia-final de uma grande competição, europeus e mundiais, após vencer a Polónia na lotaria das grandes penalidades, no jogo dos quartos-de-final do Euro 2016.

Portugal bateu a Polónia, esta quinta-feira, após empate por 1-1 ao fim de 120 minutos e vitória, por 3-5, nas grandes penalidades, e apurou-se para as meias-finais do Euro 2016. A sétima numa grande competição internacional, após as presenças no lote das quatro melhores do Mundial 1966, Euro 1984, Euro 2000, Euro 2004, Mundial 2006 e Euro 2012.

No Mundial 1966, o da grande prestação de Eusébio, com nove golos. Portugal chegou à meia-final após bater a Coreia do Norte por 5-3, num jogo em que esteve a perder por 3-0. O "King" marcou quatro golos, dois deles de grande penalidade, num histórico "poker". Os Magriços viriam a ser eliminados pela anfitriã e campeã Inglaterra, em ingrata derrota por 2-1.

No Euro 1984, a competição mais falada durante o presente europeu, Portugal foi eliminado pela França num jogo dramático, em que Michel Platini evitou o prolongamento com um golo aos 118 minutos. A França viria a ser campeã.

No Euro 2000, a mesma "besta negra": a França, igualmente no prolongamento. Desta feita a três minutos do fim do mesmo, Abel Xavier comete a infame grande penalidade com a mão e Zinedine Zidane, na cobrança, não falha. A selecção campeã? De novo quem nos eliminou: a selecção do galo.

O que se segue é história sobejamente conhecida. 2004: europeu em casa, euforia, bandeiras nas varandas, veterano Figo, benjamim Cristiano, defesa de penalti sem luvas de Ricardo, meia-final ganha frente à Holanda, por 2-1, e a única final da nossa história. No fim, inglória e dolorosa derrota contra a Grécia, a selecção que mais feio futebol jogava, por 1-0. Foi bom enquanto durou.

No Mundial 2006, a selecção que Ricardo Carvalho dizia ser melhor que a de 2004 voltou a chegar à meia-final, voltou a desfeitear a Holanda (em jogo de loucos com 16 amarelos e quatro expulsões), voltou a desfeitear a Inglaterra (Rooney expulso graças a Ronaldo, vitória outra vez nos penaltis) e voltou a ser desfeiteado pela França: 1-0. Golo de, imagine-se, Zinedine Zidane. Como? De grande penalidade, pois claro. Desta vez, no entanto, o "carrasco" de Portugal não foi campeão. Os louros couberam à Itália. Os "loucos" romanos finalmente conquistaram os irredutíveis gauleses.

Por fim, o Euro 2012. Portugal chegou à meia-final, em que teria de enfrentar a Espanha, que já nos tinha eliminado nos "oitavos" do Mundial 2010 (em que havia sido campeã, note-se). Após nulo ao fim de 120 minutos, "nuestros hermanos" tourearam-nos na lotaria das grandes penalidades. Para a história da cultura pop, fica a "injustiça, injustiça" de Cristiano Ronaldo.

Agora, Portugal está lá pela sétima vez. O número do capitão. É hora de mudar a história.

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