06 jun, 2016 - 12:41
A agência Reuters dá conta dos resultados, a percentagem de britânicos que defende a saída do país da União Europeia aumentou 2 a 4 pontos percentuais. Uma das sondagens aponta para 45%, a outra para 41%. O referendo marcado para dia 23 de Junho está a abalar também os partidos.
O “Diário de Notícias”Q conta que as divisões dentro do Partido Conservador ficaram este fim-de-semana mais vincadas, com as críticas do antigo Primeiro-ministro John Major ao ex-presidente da Câmara de Londres que defendeu o “Brexi”t, a saída do Reino Unido da União Europeia.
A menos de três semanas do referendo, numa entrevista à BBC John Major mostra que não está feliz com a campanha daqueles que defendem a saída do Reino Unido da União Europeia. Acusa-os de estarem a passar informações "incorretas" e "falsas" aos eleitores. Em causa estão não só os ataques contra a imigração, as contas sobre os alegados custos da actual adesão, mas também as promessas de proteger o sistema de saúde. O antigo Primeiro-ministro não poupou nas críticas aos companheiros de partido que estão à frente do “Brexit”, chamando mesmo Boris Johnson de "bobo da corte".
Por cá, a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos é tema de todos jornais. O “Público” conta que Bruxelas já aceitou, mas falta ainda o carimbo no plano de recapitalização. As próximas duas semanas vão ajudar a clarificar em que termos a nova administração vai gerir o banco do Estado.
O “Diário de Notícias” entrevistou a comissária da Concorrência que garante que a capitalização da Caixa pode ser feita com dinheiro público.
No “El Pais” está esta manhã a garantia do ministro francês das Finanças. Michel Sapin diz que a França está contra a aplicação de sanções a Portugal e também a Espanha por incumprimento do défice.
Bruxelas vai abrir este procedimento de infracção em Julho e é um esquema praticamente automático, mas em declarações ao jornal espanhol, o ministro francês diz que está contra as sanções.
Este domingo foi dia de eleições municipais em Itália. O “Económico” conta que o Primeiro-ministro conseguiu sobreviver. O partido de Mateo Renzi venceu em Milão e passou à segunda volta em Roma. Mas o grande teste será em Outubro, quando o país decidir se acaba ou não com as duas câmaras de deputados.