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Governo quer penalizar empresas que contratem a prazo

30 mai, 2016 - 08:07

Aumento da taxa social única é uma das medidas em análise.

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Os empresários que contratem a prazo poderão ver a taxa social única (TSU) agravada. O Governo vai avançar com a discussão sobre o aumento do imposto para contratos a prazo.

De acordo com o ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva, em entrevista ao "Jornal de Negócios", esta segunda-feira de manhã, a diferenciação da taxa contributiva só deverá entrar em vigor em 2018.

A medida faz renascer uma intenção socialista já tentada em 2008 e 2009, que previa um aumento de cerca de 3% da TSU.

O objectivo é penalizar as empresas com excesso de rotatividade de trabalhadores e permitir ao executivo obter receita.

O valor normal da TSU é de 23,75% sobre o vencimento.

Comentários
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  • Vasco
    30 mai, 2016 Santarém 22:53
    A ideia até poderia ser boa e mais justa o problema é que os senhores do PS parecem ignorar o mundo em que vivemos e que eles próprios tanto contribuíram para o descalabro desta Europa completamente à deriva sobretudo depois da globalização e outros desaires parecem estar na forja, o seu camarada Hollande chefe de Estado da segunda maior potência europeia está a ir em sentido contrário a braços com o desemprego e não só, por cá a optarem por tal solução o que me parece é que infelizmente vamos ter mais empresas a fechar porque se a vida não vai fácil para o trabalhador para muitos empresários também não, com tanta globalização destruíram empresas e postos de trabalho e andam a fingir que não é assim e que nada percebem.
  • Pinto
    30 mai, 2016 Custoias 12:30
    Em Portugal os empresários têm gente infiltrada na política e como vêem todo o político tem tachos garantido, isto é uma máfia de interesses privados e que usam os poderes para servirem os interesses próprios deles. Já viram algum político desempregado? O próprio governo através de duas juntas de freguesia pelo menos as que eu conheço, tiveram funcionários 14 e 16 anos a contracto, durante esses anos mudavam sempre de profissão e passavam por cima dos contractos públicos
  • Observador
    30 mai, 2016 Fnc 12:12
    Contratos a prazo são uma das formas modernas de exploração. Por isso o estado deverá dar o exemplo. Mas para tal, terá de rever a sua política fiscal até porque terá chegado a um limite tal que se tornou contraproducente aumentar a fiscalidade. Quanto ao uso e abuso da rotatividade dos contratos a prazo perfeitamente de acordo, as empresas que comprovadamente usem de tal estratagema devem sim ser penalizadas! Na prática usam a rotatividade como forma de auto suficiência, substituindo colaboradores uns atrás aos outros, contrato atrás de contrato num ciclo vicioso, prejudicial para os profissionais contratados e também para o estado. Isto é inadmissível, se usam tal rotatividade estão a confessar que precisam constantemente desses colaboradores e não alteram os seus vínculos laborais premeditadamente, por motivos óbvios! São devido a estas e outras tantas estratégias mais, para as quais as leis serão quiçá permissivas que fazem de Portugal um país empobrecido, precarizado, com pouca justiça social, um dos mais injustos desta Europa nesta questão! Contratos a prazo são quantas vezes formas pouco dignificantes das relações laborais entendidas como tal!
  • silva
    30 mai, 2016 braga 11:15
    é muito fácil de resolver está situação , não se mete ninguém o estado nota-se que é todo ele esquerda
  • Zé Povinho
    30 mai, 2016 Lisboa 10:29
    Este governo, vai no bom caminho, pois Nos países ricos mais a Norte da Europa, as empresas são penalizadas, por despedir empregados, para evitar custos para o Estado em subsídios de desempregos e outros apoios sociais que os desempregados possam necessitar!
  • Ora bem!
    30 mai, 2016 dequalquerlado 10:24
    E a função pública, que é uma vergonha. É só contratos a prazo e pessoal do fundo de desemprego. As câmaras e as juntas de freguesia são um bom exemplo disto. Até poem pessoal para coçar nos tomates. Na Junta de freguesia da minha zona, entrem lá dentro e vão ver logo que é um autentico asilo. Onde poderia ter um ou dois, porque é uma vila com 10 mil habitantes, tem 6 ou 7, um do quadro e 5 do fundo de desemprego, depois quem paga as favas é o funcionário do quadro, porque depois dizem que ele está a mais. Que piores exemplos podem dar mais estes governos??? Nas Câmaras a mesma coisa, até tiram serviços ao pessoal do quadro para se dar aos do fundo de desemprego. Este país não tem remissão, e ainda por cima nas mãos dos sanguessugas e escumalha desta união europeia, ainda pior. E como disse seixal, que neste ponto tem razão, a concorrência desleal, china e internet, os preços da luz, uma vergonha, num país onde os salários são vergonhosos para a maioria,os mais baixos desta u.e, mas ainda pagamos mais caro. Mas com tudo isto quem paga são os trabalhadores, em vez de serem vistos como gente que produz, são vistos como despesa. Ao ponto que isto chegou. Foi banqueiros e tantos corruptos e tantos políticos ao serviço dos estrangeiros, sem qualquer sentido patriótico, mas agora estamos como se vê: um país no fundo e sem dignidade...
  • Falso Verde
    30 mai, 2016 Lisboa 10:23
    Deviam era penalizar "contratos" de prestação de serviços ( falsos recibos verdes) a começar pela CASA !
  • Acosta
    30 mai, 2016 Braga 10:18
    Uma estupidez total pois vai fazer com que não se aceite trabalho dos nossos clientes. Levará à diminuição da facturação e falencia de muitas empresas. Deviam preocupar-se, por exemplo, com o facto de haver tantos desempregados e quando os procuramos nos centros de emprego muito dificilmente aparece quem queira trabalhar.
  • Professor a prazo
    30 mai, 2016 Braga 10:07
    Creio que o Estado deveria ser o 1º a ser penalizado, porque os professores contratados passam décadas a trabalhar a prazo... Sou contratado desde 2004, todos os anos tenho contratos a prazo.
  • aletras
    30 mai, 2016 lx 09:46
    Que tal começar pela própria casa? Função Pública.

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