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Banco Alimentar em nova campanha. "Partilhar sabe bem"

28 mai, 2016 - 18:50

Mais de 40 mil voluntários ajudam mais de 400 mil pessoas.

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Decorre este fim-de-semana mais uma campanha do Banco Alimentar. O objectivo é apoiar mais de 400 mil pessoas.

Mais de 40 mil voluntários estão nos supermercados a receber os contributos de quem quer ajudar.

Com o mote "Partilhar sabe bem", a campanha tem como objectivo "levar comida a quem mais precisa e, desta forma, contribuir para inverter o cenário de carência alimentar que continua a afectar muitos cidadãos e famílias", refere a instituição em comunicado.

"O cenário de carência alimentar que afecta ainda muitos cidadãos e famílias continua a ser uma realidade, exigindo por isso a nossa atenção e uma resposta urgente de toda a sociedade civil", que não pode ficar indiferente a esta situação, afirma a presidente da Federação Portuguesa de Bancos Alimentares contra a Fome, Isabel Jonet.

Os portugueses podem contribuir na campanha doando alimentos nos super e hipermercados, mas também através de vales disponíveis nestes estabelecimento e nos postos de combustíveis entre hoje e 5 de Junho e no portal de doação online www.alimentestaideia.net.

Além dos voluntários, associaram-se à campanha empresas e várias entidades, que disponibilizaram equipamentos e serviços, como transportes, publicidade, comunicação, seguros, segurança e alimentação.

Segundo dados da instituição, a campanha reúne 2.630 instituições de solidariedade social parceiras e 21 bancos alimentares de todo o país.

O Banco Alimentar de Lisboa celebra este ano 25 anos de existência, coincidindo com o Ano contra o Desperdício Alimentar, proclamado pela Assembleia da República.

"Ao longo destes anos foi possível concretizar efectivamente uma rede que, com base no mesmo modelo, abrange hoje quase todo o território nacional, lutando diariamente contra o desperdício de bens alimentares para os levar à mesa dos mais necessitados, com o envolvimento de um número crescente de voluntários", refere a instituição.

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  • 30 mai, 2016 00:11
    Não obstante da iniciativa ser de louvar é de lamentar a atitude da Presidente do BA. Deixo o testemunho do que aconteceu: A minha filha de 13 anos foi num grupo de catequese (incluindo o catequista) para o Armazém do BA no turno 17-21:00. Nas instalações da Rádio disse o nome dela que a ia buscar, na esperança que soubesses onde ela está, mas esta rastreabilidade não é assegurada, não existem meios de controlo/localização dos menores que estão ao serviço da instituição. Na rádio o nome dela foi chamado (mas não sei se onde ela estava foi ouvido), tardaram 10 m e ela não apareceu. Como estava em momento de fim de turno vi-a passar no armazém com o grupo e não se dirigiu onde eu estava, aí coloquei em causa se: - tinha ouvido a chamada; - o grupo era alertado como agir se ouvisse o nome. Perguntei a Presidente desta Iniciativa , e obtive as seguintes estas lamentáveis respostas: -que se eu não sabia dela a culpa era minha porque a tinha deixado ir; - o armazém não tem que estar identificado; -- se a minha filha não veio foi porque quis, porque não é obediente, porque os filhos dela o são; - perguntei se o sistema de som estava a funcionar e ela disse que sim, quem era eu para desconfiar disso; - disse-lhe que a tinha visto passar com o grupo, e perguntei-lhe se eles saberiam que era ali que se deveria dirigir, perguntou-me se eu tinha a certeza se queira ver onde a minha filha estava e o que estava a fazer. É vergonhosa a irresponsabiliadade da Presidente, por quem ajuda.

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