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Colégios não desistem da luta contra decisão do Governo

22 mai, 2016 - 22:49

Para além de admitirem recorrer para tribunal, os colégios voltam à rua no próximo domingo.

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Os colégios visados pela redução de financiamento por parte do Ministério da Educação voltam a protestar contra os cortes no próximo domingo, com uma manifestação em Lisboa, enquanto mantêm a intenção de responder aos mesmos nos tribunais.

No final de uma reunião que decorreu e juntou vários representantes de visados por esta redução do financiamento, o director executivo da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) disse à agência Lusa que os colégios aguardam conhecer o estudo do Ministério da Educação que terá justificado a medida.

A intenção destes estabelecimentos é de, para já, prosseguirem com as matrículas dos alunos, independentemente da lista que o Ministério da Educação (ME) divulgou na sexta-feira dos 40 colégios com contrato de associação que, no próximo ano, poderão abrir turmas de início de ciclo (5.º, 7.º e 10.º ano) financiadas pelo Estado.

De fora ficaram 39 colégios que estão localizados em zonas onde existe oferta de escola pública e que, por isso, vão continuar a receber financiamento apenas pelas turmas que já estão em funcionamento, até que os alunos terminem o ciclo de estudos em que se encontram.

"Temos contratos em vigor que nos permitem e obrigam as matrículas e é isso que vamos fazer. Não desistiremos do nosso direito de educar estas crianças na gratuitidade", afirmou Rodrigo Queiroz e Melo.

As escolas aguardam ainda por conhecer, caso a caso, quais as que não vão ser apoiadas, devendo responder com o recurso à justiça. "A justiça tomará o seu cargo a resolução do problema", disse.

Garantindo que "pais, professores e alunos estão unidos nesta luta", Rodrigo Queiroz e Melo anunciou uma nova manifestação contra os cortes no próximo domingo, em Lisboa.

Comentários
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  • Ccarlos25
    23 mai, 2016 Braga 19:23
    Não têm que fazer ..... Expliquem porque tenho de pagar para que os vossos filhos frequentem colégios privados quando a 2,3,4 ,8 km existe por vezes mais que uma escola pública Eu até estou de acordo que queiram frequentar os colégios mas se querem tem de pagar para isso,não obrigando os outros a pagar. Quem pode tem quem não pode arreia. Isto já devia ter acabado a muito tempo.
  • Sérgio
    23 mai, 2016 Trofa 19:03
    Com que então os colégios mancam....
  • Sérgio
    23 mai, 2016 Trofa 18:51
    Com que então os colégios mancam....
  • Sérgio
    23 mai, 2016 Trofa 18:51
    Com que então os colégios mancam....
  • José
    23 mai, 2016 Braga 16:09
    Tenham juízo...Há muitas escolas publicas de muito boa qualidade, como também existem colégios de duvidosa qualidade… Desde que se deu a massificação do ensino publico, muitos e bons profissionais se formaram nas mais variadas áreas...Mal estaríamos, se só fossem bons profissionais aqueles que frequentaram o ensino privado…Ainda, existe a ideia burguesa, de que o que é privado é que é bom... Quem por ventura, não acredita que a escola pública, pode prestar um serviço de qualidade, que pague tão simples quanto isso…Hora bolas, ter regalias com a carteira dos outros, como diz a sabedoria popular, também eu....Não estamos a falar de gestão de dinheiros públicos....Ou estarei enganado...Muitos destes alunos são levados pelos pais em carros topo de gama, gabam se e até postam no facebooK as ferias de sonho que fizeram, e os filhos ostentam roupas de marca... Andam tão perdidos que nem baratas...Por ventura, devem pensar que o povo é estúpido… Existe uma campanha para diminuir a escola publica, que aliás começou com o governo de Passos Coelho. E que tal cortar nas "gorduras do estado" ,de certos colégios que mais parecem PPP`s. Pelos vistos a rede de escolas estava sub-dimensionada...No ultimo programa Prós e Contra do canal 1, ficou extremamente claro o que move esta gente…Mas então, eu pergunto, os alunos que frequentam a escola publica, por ventura, alguma vez lhes foi perguntado, se queriam frequentar aquela escola... Afinal de que é que esta gente se está a queixar…
  • nortenho
    23 mai, 2016 Porto 15:38
    Se estes ditos colégios são frequentados por, segundo os defensores, crianças na sua maioria "pobres".....é fácil de resolver a questão.. Contrato simples....ou seja..os papas...entregam a declaração de IRS....e fica a questão resolvida...o ESTADO passa a pagar em função dos rendimentos....simples. A questão é que na verdade...este colégios não são para todos.....são só para alguns....... Vamos a estes colégios...nunca tem vagas.....estão sempre cheios......rsrsr.....mas se tiver cunha...entra mais um.rsrsrs... Palhaçada....
  • 23 mai, 2016 Lisboa 15:01
    EXIJO que o Sr. António devolva o dinheiro que o Estado investiu na sua educação pois a burrice tem limites.
  • António
    23 mai, 2016 Lisboa 14:44
    EXIJO que o Estado me reembolse todo o dinheiro que paguei num colégio privado em Benfica pela frequencia da minha Neta porque não tenho culpa nenhuma que o mesmo Estado tivesse ali uma Escola Secundária perto do Colégio. Tinha ou não tinha liberdade de escolha?. Se tinha EXIJO que o Estado me reembolse do dinheiro que paguei ao Colégio Privado!
  • 23 mai, 2016 Portugal 12:21
    Se me derem uma t-shirt amarelinha dessas também vou para a frente das câmaras protestar. Ainda por cima se me ameaçarem de represálias se não for, ainda mais eu grito!
  • Luís
    23 mai, 2016 Guarda 12:05
    Sr. Vitor, tenho muita pena que os colégios privados não o tenham ensinado a ter um pouco mais de tento no nível de comentários que faz e, para não ir de encontro ao seu nível, eu que frequentei o ensino privado, onde os meus filhos também andam, e por reconhecer que os professores que vão para o privado são aqueles que não conseguiram entrar para as escolas do ensino público e, o por isso não são de perto nem de longe melhores, são sim, mais explorados, vou explicar-lhe porque motivo estou contra o ensino privado, mal subvencionado. Contra o privado não subvencionado ou corretamente subvencionado, nada tenho. Caro Sr. Vítor. Eu trabalho e, com o dinheiro dos meus impostos, supostamente, pagaria todos os serviços de índole pública que me são garantidos, saúde, educação dos meus filhos, a segurança, minha e dos meus, ...enfim todos os serviços garantidos pelo estado que, mais não é que todos nós. O que acontece é que ao longo das últimas décadas, cada vez somos menos a descontar e mais a usufruir desses fundos, o que tem levado o sistema à derrocada que agora conhecemos. Pois bem, se não houver quem ponha rumo a isto, um dia destes não há nada para ninguém. Acha justo que certos senhores que, pelo seu percurso e conhecimentos políticos, tenham sido beneficiados com a possibilidade de levarem 80.500 € por cada turma que abrissem, sem qualquer controle, havendo situações em que autocarros recolhiam crianças dentro do raio de 8 km de uma escola pública?

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