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INE: Economia portuguesa cresce e taxa de desemprego baixa

31 ago, 2015 - 11:31

Estimativa provisória foi divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística: 624,9 mil pessoas estão sem emprego.

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A taxa de desemprego desceu em Julho para 12,1% e segundo números divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a economia portuguesa cresceu 1,5% no segundo trimestre de 2015 face ao período homólogo e registou um crescimento em cadeia de 0,4%.

Os números estão em linha com a estimativa rápida das contas nacionais trimestrais, divulgada a 14 de Agosto pelo INE, segundo as quais o Produto Interno Bruto (PIB) registou um aumento homólogo de 1,5% no segundo trimestre deste ano, uma taxa de variação "idêntica à observada no primeiro trimestre".

Este desempenho deveu-se, por um lado, ao "contributo negativo significativo" da procura externa líquida, verificando-se "uma aceleração das importações de bens e serviços a um ritmo superior ao das exportações de bens e serviços", segundo o INE.

O instituto destaca "o contributo positivo da procura interna", que aumentou no segundo trimestre, reflectindo a evolução do investimento".

O Governo espera que o PIB português cresça 1,6% em 2015.

624,9 mil desempregados
Já a taxa de desemprego desceu 0,2 pontos percentuais em Julho face a Junho, segundo a estimativa provisória divulgada esta segunda-feira.

"Em Julho de 2015, a estimativa provisória da taxa de desemprego foi de 12,1%, diminuindo 0,2 p.p [pontos percentuais] em relação ao mês anterior", segundo o gabinete de estatísticas.

Os valores referentes a Julho são provisórios, uma vez que se trata de um trimestre móvel em que para os dois primeiros meses a recolha da informação do inquérito ao emprego já foi concluída e para o terceiro mês foi realizada uma projecção com base em modelos de séries temporais.

De acordo com o INE, "a estimativa provisória da população desempregada para Julho foi de 624,9 mil pessoas, o que representa um decréscimo de 0,7% face ao valor definitivo obtido para Junho".

Uma descida mais acentuada registou-se na taxa de desemprego dos jovens, com uma quebra de 0,6 p.p em relação ao mês anterior, para 31%; enquanto a taxa nos adultos caiu 0,1 p.p para 10,7%.
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