04 mai, 2016 - 21:11
O Instituto Nacional de Medicina Legal pediu uma auditoria urgente ao funcionamento interno, um pedido que foi de imediato aceite pela ministra da Justiça, Francisca Van Dunem.
Em causa estão algumas notícias lançadas por dois órgãos de comunicação social, que o Instituto considera mentira. Diz que são factos repletos de incorrecções científicas e com recurso a documentos falsos.
O Instituto de Medicina Legal sublinha ainda que nenhum detido preventivamente foi libertado ou nenhum inocente foi condenado por ausência de relatórios de perícias efectuadas pela medicina legal, ao contrário do que era referido nos trabalhos jornalísticos.
A TVI emitiu uma reportagem onde alegados funcionários, sem dar o rosto, falavam em excesso de trabalho, terror psicológico, falta de material e até de meios para fazerem avaliações e perícias pedidas pelos tribunais.
O Ministério da Justiça explica agora que a Inspecção-Geral dos Serviços de Justiça estava já a acompanhar uma queixa apresentada por uma funcionária. Admite que que o executivo começou a legislatura com um dossiê com problemas identificados, nomeadamente ao nível dos recursos humanos, mas lembra que o Instituto é alvo de auditorias e de avaliações constantes.