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Trabalho Sem Fronteiras

Investigadores portugueses em destaque na Europa

27 abr, 2016 - 15:10 • João Cunha , André Rodrigues

No programa desta quarta-feira, em destaque o tema da investigação, com trabalhos nacionais a merecerem amplo destaque no espaço europeu.

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Trabalho Sem Fronteiras (27/04/2016)

Começamos pelo transístor de papel. Um projecto português que vai à Final do Prémio Europeu do Inventor 2016. Os investigadores Elvira Fortunato e Rodrigo Martins são os rostos desta iniciativa que conseguiu criar transístores de celulose a partir de papel, com “chips” baseados em nanotecnologia, que substituem o silício por materiais orgânicos.

Esta inovação permite reduzir custos de produção e torna os transístores descartáveis e recicláveis. Uma investigação que terá futuramente inúmeras aplicações.

Podem ser criados, por exemplo, bilhetes de avião automaticamente actualizáveis e o mesmo pode acontecer nos rótulos de alimentos. O transístor de papel também pode ser aplicado no sector da saúde.

A Renascença falou com a autora deste projecto que chega agora à final do Prémio Europeu do Inventor 2016, a investigadora Elvira Fortunato, que explica em que consiste esta inovação.

A cerimónia de anúncio dos vencedores da 11.ª edição do prémio de inovação do Instituto Europeu de Patentes vai decorrer em Lisboa, a 9 de Junho. O jornalista André Rodrigues explicou em que consiste este Prémio Inventor Europeu 2016.

Outra inovação portuguesa premiada na Europa foi a do professor e investigador da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Coimbra, Penousal Machado, que foi distinguido com o "mais importante prémio" na área da computação evolucionária atribuído no espaço Europeu. O prémio da EvoStar - Conferência Científica líder na Europa – reconhece a “continuada excelência do trabalho científico e os contributos para o desenvolvimento desta área de conhecimento a nível mundial”.

A área da computação evolucionária, que se integra no domínio da inteligência computacional, procura “transformar os princípios da teoria da evolução das espécies, em algoritmos, por forma a resolver problemas de elevada complexidade”. O jornalista António Pedro foi tentar perceber melhor em que consiste esta investigação com sede na Universidade de Coimbra, numa reportagem que pode ouvir na íntegra.

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