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"Drones" podem substituir croquis de acidentes

21 abr, 2016 - 14:56

Projecto da PSP e da UTAD pretende usar "drones" para fotografar os acidentes a partir do ar, permitindo remover mais rapidamente as viaturas da estrada e repor a circulação.

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A PSP e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) estão a desenvolver um projecto com vista à utilização de "drones" na investigação de acidentes de viação, anunciou esta quinta-feira o comandante distrital desta polícia.

O superintendente Vítor Barros Soares refere que o novo método de investigação de acidentes de viação é baseado na utilização de "drones" de pequenas dimensões e de baixo peso, utilizando tecnologia desenvolvida por investigadores da UTAD.

A ideia é obter, através das câmaras incorporadas no "drone", uma imagem aérea imediata do acidente, permitindo retirar logo os carros do local e não perder tanto tempo em medições.

“Para reconstituição em tribunal, uma imagem daquelas é muito melhor do que o croqui feito pelo elemento policial que vai tomar conta da ocorrência”, sublinha o oficial da polícia.

Vítor Barros Soares refere que o sistema em estudo “oferece uma gama de ferramentas, com base em imagens aéreas, possibilitando às equipas de investigação de acidentes as ferramentas de recolha de indícios (provas) necessárias para reduzir o tempo e os recursos necessários ao processo de levantamento e de recolha de informação”.

Através deste projecto espera-se uma “diminuição, significativa do tempo de investigação no local, uma poupança em recursos humanos, a diminuição da perturbação dos normais fluxos de tráfego e a preservação da informação para memória futura”.

“Justifica-se plenamente este investimento em vários capítulos”, salienta.

Os primeiros testes com os "drones" foram feitos há cerca de uma semana, mas ainda não há previsões de quando o projecto será implementado.

Comentários
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  • KOTR
    26 abr, 2016 Coimbra 06:09
    Todos os que postaram aqui as suas opiniões, não posso mais dizer que não "CAMBADA DE IGNORANTES"!!! Quando um vosso acidente seja dubio, e venha a ser mal resolvido pela companhia de seguros ou venha a cair num tribunal e vocês terem que ser responsabilizados por algo que não cometeram, aí sim!! Vamos ver se essas coisinhas voadoras não faziam ou virao a fazer toda a diferença!! Tanto dinheiro mal gasto no nosso país, aos milhoes, e o povo fica impavido e sereno!! Gastar com a polícia meia duzia de tostões em beneficio do cidadão que pode ser um de vós está errado?! Não falem do que não sabem!! Lido com acidentes ha 30 anos diariamente. Um bem haja as novas tecnologias!!
  • fields
    22 abr, 2016 lx 14:48
    Haja alguém que diga aos senhores da psp gnr e afins que o país não tem dinheiro para gastar em brinquedos caros, ou será que a contenção de custos só se aplica ao Zé povinho... se não têm que fazer ao dinheiro das multas entreguem-no à segurança social pois eles devem ter muitos projetos para onde o encaminhar. Se querem brincar com drones vao ao hipermercado comprá-los há lá muitos, alguns até transmitem imagens diretamente para o telemóvel, mas pagam do vosso bolso.
  • Fernando Trindade
    22 abr, 2016 Povoa Santa Iria 08:38
    Sim sim... E também podem usar telemóveis com selfie sticks... Não voam mas ficam acima da cabeça e podem dar uma perspectiva interessante do acidente sem que haja riscos de o UAV causar OUTRO acidente... em teoca de um plano panorâmico da miséria. Porra.. tenham juízo. Gastar milhares nesta porcaria quando por menos de 1000 paus compram um DJI phantom que faz isto... é gozar com o contribuinte. Já agora não querm contratar uma equipe de edição de vídeo para faxer um documentário sobre os acidentes? Sei de umas pessoas que iam gostar de ter uns contratos milionários para fazer coisinhas com o windows movie maker.... Bah... A sério...
  • Manuel Silva
    21 abr, 2016 Pombal 16:42
    Mais uma invenção para se gastarem uns milhões a comprar esta passarada voadora, somos um país maravilhoso para os inventores e artistas no conto do vigário, para não lhe chamar outro nome, tudo serve, tudo se propõe desde que sirva para sacar umas massas. É a GNR que quer combater incêndios com os "bomdrones", espécie alienígena que vai resolver o problema dos fogos e a ineficácia, não me larguem o fogo, se ela existe dos bombeiros. É a PSP que quer colocar no ar os "acidentrodrones" para tornar mais rápida a saída dos veículos acidentados dos locais e poupar no papel e lápis da malta que fica "exonerada" de fazer os bonecos. Enfim propõem-se todos gastar um pipa de massa, que temos de pagar, em troca de coisa nenhuma, pois tão eficaz como as fotos "droneídas" são as tiradas de vários ângulos do solo por um "humanóide" andante e se for preciso faz-se um bonequinho com uns riscos em papel a complementar, é tão rápido como e mais barato. Quanto aos incêndios que não vinham para o caso, mas eu trouxe, hoje com a videovigilância, com os projetos CICLOPE e outros que por aí campeiam, já não podemos mijar atrás de um pinheiro sem que nos vejam o tamanho do "abano de família" e um destes dias ainda estamos na fase de abrir a braguilha e já temos o bicharoco (drone) a perguntar se não queremos ajuda. Somos assim é um país da pouca sorte, gasta-se em tudo o que se pode e não pode e pagam sempre os mesmos.
  • Paulo
    21 abr, 2016 Maia 16:20
    UTAD é a sigla de Universidade de Trás-os Montes e Alto Douro e não como referido " Universidade de Trás-os-Montes e Vila Real (UTAD)". Vejam lá isso.

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