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Soares da Costa. Sindicato ameaça com manifestação em Luanda

09 abr, 2016 - 15:24

“Luaty Beirão lutou e eu junto-me a ele. Naturalmente, esta é uma luta laboral e não política”, diz à Renascença o dirigente do Sindicato da Construção de Portugal.

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Por causa de salários em atraso e de uma ameaça de despedimento colectivo, o Sindicato da Construção de Portugal promete concentrações em Angola e junto à sede da Soares da Costa no Porto.

O sindicalista Albano Ribeiro garante que há trabalhadores em Angola com cinco meses de salário em atraso. Por isso, vai pedir uma reunião ao embaixador angolano em Portugal e admite uma concentração em Luanda, em frente ao Governo de Angola.

“Luaty Beirão lutou e eu junto-me a ele. Naturalmente, esta é uma luta laboral e não política”, ressalva, em declarações à Renascença.

Quanto à manifestação em Portugal, não tem o objectivo de “cortar estradas”, mas surge “porque não foi evitada pela administração. Se a administração quiser evitá-la, naturalmente que não a faremos”, garante Albano Ribeiro.

A Soares da Costa vive uma situação difícil desde o final do ano passado e, em Angola, sente os reflexos da crise que o país vive e que levou, esta semana, o Governo angolano a pedir a ajuda do FMI.

Comentários
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  • Aline Viana
    12 abr, 2016 Maia 11:18
    Bom dia, Na sequência das sucessivas informações avançadas pela administração da SDC informo de fonte segura que não só não cumpriram com o estipulado na passada semana como indicam que não há previsão para liquidarem os ordenados em atraso.A situação é insustentável para os funcionários que foram ameaçados de que seriam postos em regime de inactividade caso fizessem greve! É preciso divulgar o estado precária desya empresa que mantém os seus funcionários sem pagar há vários meses.
  • anónimo
    10 abr, 2016 anónimo 18:06
    A má gestão desta administração leva a que esta situação não tenha fim , a empresa está a ser gerida como uma horta comunitária em que as direcções geram capitais em benefícios próprios lesando a própria empresa e assim contribuindo para esta fase negativa de uma grande empresa considerada uma escola de boa formação profissional , continuam a colocar funcionários com limitações em cargos de responsabilidades sem esta administração ter o cuidado de analise aprofundada

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