15 mar, 2016 - 10:35
A Associação dos Profissionais de Serviço Social (APSS) alerta que, nos últimos anos, a emigração tem sido a garantia de subsistência de muitos assistentes sociais como resposta às condições precárias que estes trabalhadores encontram em Portugal.
Neste Dia Mundial do Serviço Social, a presidente da APSS, Joaquina Madeira, diz à Renascença que “tem havido o recurso à emigração como uma forma de subsistência dos assistentes sociais”.
“Falando [dos últimos] três ou quatro anos, tem aumentado. E continua a haver procura de trabalho fora do país, sobretudo para Inglaterra, dado o bom nível de formação dos nossos assistentes sociais, já que aqui ou não há oportunidades ou as condições que oferecem são precárias, mal pagas, e não respeitam a própria função do assistente social”, descreve.
Embora haja trabalhadores disponíveis para o sector, muitos optam pelo estrangeiro, ainda que, segundo a presidente da APSS continuem a faltar meios financeiros e recursos humanos para o sector em Portugal.